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Tu és o fructo prohibido em que podemos finalmente saciar a nossa voracidade de Tantalos famintos. A carruagem chegára a horas, a familia, disposta de ante-mão, não oppuzera obstaculos.

Elle teve muitos amigos, e merecia-os, mas as nossas relações vinham de longe, eram antigas na proporção da nossa idade, ataram-se no Porto quando eramos apenas duas creanças. Estou a vel-o então, no meu quarto de estudante, rodeado de antigos amigos, quasi todos mortos , apesar de moços.

Reconheceu-os o meu coração e alegrou-se de os ver; saudei n'elles o symbolo patriarchal de nossa antiga existencia.

Ao olhar, ao tocar um pequenino retalho de seda que serviu outr'ora n'um vestido de noivado, toda a nossa alma hade estremecer n'uma saudade fugitiva, o nosso coração vibrar palpitando, como proprias, as alegrias e as tristezas de todos aquelles que no mundo passaram...

Que suave e dulcida existencia! E como a vida corria sem se sentir entre aquellas três criaturas, tão estreitamente unidas pelo amôr, sem violencias nem coáções... Que diferença da nossa casa, onde a mulher de meu tio queria impôr não a sua autoridade absoluta, o que seria abominavel, como os seus gostos e sentir e toda a sua maneira particularissima de vêr as coisas!

Então tu o que queres ser? Jorge respondeu promptamente: Procurador de v. excna administração da nossa casa. D. Luiz olhou d'esta vez para o filho mais seriamente, porque lhe causára impressão a firmeza e promptidão da resposta, em vez das titubeações que esperava. Convenceu-se de que Jorge não procedia levianamente de todo, e que n'elle havia uma tenção formada.

E foi n'essa noite, ao fim da festa, no terreiro real, onde brilhava o luar, que nós annunciámos ao rei o nosso desejo de deixar emfim o seu reino, e regressar á nossa patria.

E dizia um d'elles ao outro: Tu és a flor da nossa raça, a flor do ar, a flor das flôres, o sol e a lua da minha vida. Ao que respondia o outro: Ninguem te vence na belleza e na graça; o teu zumbir é um éco das fallas divinas; mas, deixa-me... deixa-me... Porque deixar-te, alma d'estes bosques? te disse, rei dos ares puros, deixa-me. Não me falles assim, feitiço e gala das mattas.

Suppunhâmos que um menino diga somentes em vez de somente, faz-le por faz-lhe, traz por traze, Madanela por Magdalena, ou qualquer outra das infinitas corruptelas, que deslustram a nossa lingua, e que a cada momento se nos deparam até na conversação e escriptos dos doutos, e em documentos officiaes.

Esta paralysia social em que a geração presente cahiu, esta hesitação absurda e repugnante nos annaes da nossa vida actual tem uma explicação irrespondivel: o mundo espera uma crença viva para se alentar na sua marcha para respirar, e viver. D'onde virá a ?

Palavra Do Dia

resado

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