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Á entrada do quarto, a menina, encarando em Filippe, soltou um grito, como se fosse inadvertida, e por surpresa, a apparição. O melhor recosto para um vágado era certamente o dos braços, que se abriram a recebe'-la: mas o accidente foi instantaneo: o coração predominou o espasmo nervoso. Estava Eugenia, a um lado, contemplando com aguados olhos a scena pathetica; porém, o medo tinha-a tolhida.

Amaro, escutando Natario, arrumava atarantadamente, com as mãos tremulas, papeis no gavetão da escrivaninha. E agora?... perguntou. Agora? exclamou Natario. Agora é esmagal-o! Amaro fechou o gavetão, e muito nervoso, passando o lenço pelos labios seccos: Uma assim, uma assim! E a pobre rapariga, coitada... Casar agora com um homem d'esses... Um perdido!

Certos accidentes do destino assemelham-se verdadeiramente aos grandes cataclysmos, ao sahir dos quaes um incendio como o do Bazar de Caridade, um tremor de terra como o da Martinica o homem que conseguiu escapar se transformou n'algumas horas n'um outro individuo. O abalo ao mesmo tempo nervoso e sentimental foi demasiado forte.

Viu-a tornar-se de repente mais attenta á leitura; os olhos, que até alli vagueavam por diversas secções do periodico, fixaram-se n'um ponto; contrahiu-se-lhe a fronte; um ligeiro tremor correu-lhe os labios; córou e empallideceu alternadamente; e no fim, afastando de si a folha com um movimento nervoso e apaixonado, exclamou, sob o dominio de uma commoção profunda: Ó meu Deus!

Voaram as perdizes, surprehendidas no seu doce bem-estar, á sombra de um sobreiro, e como o violento e rapido vôo da perdiz excita e põe nervoso o caçador aficcionado, Mauricio exclamou: Vamos a ellas, senhor Ernesto. Sim, sim, vamos, que não disparei.

Déram-se as bocas n'um beijo, Um beijo nervoso e lento... O homem cede ao desejo Como a nuvem cede ao vento. Vinha longe a madrugada. Por fim, Largando esse corpo Que adormecêra cansado E que eu beijára loucamente Sem sentir, Bebia vinho, perdidamente, Bebia vinho... até cahir. Bemdito sejas, Meu verdadeiro conforto E meu verdadeiro amigo!

Escuta, então, meu lugubre lamento... No ceu, serena, a lua irá passando, Por sobre a terra gemerá o vento. Quando longe de ti te vejo perto E te abraço, nervoso a todo o instante, Ó minha bella e carinhosa amante, Não sei se sonho ou se estou disperto. Por teu olhar d'amor sempre coberto Junto de ti quando de ti distante, Ouço-te a voz gentil e sussurrante, Ouço jurares-me o teu enorme affecto.

Um dia bem póde ser que se sinta incommodada a ponto de ter inveja da sua photographia, que tenha um ataque nervoso por querer sahir, e que o medico declare que precisa d'andar durante vinte e quatro horas. N'esse dia estará perdida na terra onde estiver, porque todos a verão de graça, que é justamente a maneira porque ella não quer ser vista.

Olhái aquêle que passa... Nervôso, cartôlo têzo a escorregar prás sobrancêlhas, bigodeiras repontônas, revirando uns olhitos pardos, de travéz, em ares de superioridade ratôna, para os que o saudam...

Fernando de Athaide, conscio da brevidade do insulto nervoso, disse ao primo: Não volte a injuriar a pobre menina, que a mata a ella, e perde a minha estima. Eu hei de necessariamente fazel-a feliz. Se o não conseguir, maldigo a hora em que a conheci. Dias depois, Corinna sahira do seu quarto, pallida, desolhada e triste. O sangue mal lhe acudia ao pulso. As palavras sahiam á força de caricias.

Palavra Do Dia

dormitavam

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