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Uma d'ellas é que chamo á serie dos imperadores almoravides dynastia lamtunense para explicar o apparecimento das mulheres no recontro de Ourique, e para taxar de covardes os mesmos almoravides. O auctor faz a mercê de dizer-me que o vocabulo lamtunense, ou antes almolatamenense, não serve para indicar covardia. Devéras? E eu que não caía em nada! Isto é incrivel, amigo redactor da Semana.

Tu não sabes onde a desgraça é capaz de me levar... A sociedade fez-me assim... Se perdi muito dinheiro, perdi o que era meu; não roubei nada a ninguem; e a sociedade infame despresou-me, chamou-me homem perdido, e cuspiu-me na cara, porque eu empobreci... Vi-me abandonado, e tornei-me criminoso... Estou cumplice n'um roubo, e, se dentro de tres dias, não dér um conto de reis, sou prêso, e degradado, ou pendurado n'uma forca.

MIGUEL Nada intellectual. Um bom animal intelligente. Tem viajado. Mas prefere o steeple-chase de Auteuil a uma première no Vaudeville. Admira a força.

Nem se revoltava, apenas se ria. Era uma troça em casa das Noronhas, ao chá, com a leitura da versalhada ardente em que elle a tratava de «Nympha, d'estrella da tarde...» Emfim uma sordidez funambulesca! O pobre Fado dos Ramires debandou pelo teclado, n'um tumulto de gemidos desconcertados e asperos. E eu não ter ouvido nada! murmurava o Barrôlo, assombrado. Nem no Club, nem na Arcada...

Comtudo, havia dois ou tres coqueiros cujos fructos elles comiam, uma ave brava que assavam bem ou mal, ou pelo menos um rochedo de que arrancavam algumas ostras; mas n'este subterraneo, nada, nada, senão carvão, madeira, garrafas vazias; era preciso sahir d'alli a todo o custo, ou então morrer á fome.

Muitas outras cousas, minha ingrata. Quero que me digas quantos nomes tem aquella Laura, que se chama Elisa. Falla-me do marido d'aquella mulher... Eu te digo... O marido d'aquella mulher chama-se Vasco de Seabra... Estás satisfeito? Não... Quero saber que relações tens tu com esse Vasco ou com aquella Laura? Não saberás mais nada, se fores impaciente.

Adalberto reparou n'elle... O senhor de Valneige viu o seu filho empallidecer. Que tens tu, perguntou-lhe. Nada. Sentes-te mal? Não, papá. O pae inquieto, fez em voz baixa algumas perguntas, e seu filho respondeu-lhe transido de medo:

Não desgostei... mas amar de paixão foi uma vez... Ai! o Peixoto! o Peixoto! não sei que feitiços me fez!... Concentrou-se largo espaço com os olhos vidrados de lagrimas, e exclamou por fim com abrupta cólera: Canalhas! O Elias, quando depois foi ministro, pedi-lhe que me arranjasse uma pensão que o meu defunto Alves perdeu tudo na politica dos Cabraes, e nada me fez o patife!

Não viu nada e êste facto comunicou-lhe alegria e tranqùilidade. Depois, como uma polícia se aproximasse a passos lentos, mirando-o com desconfiança, reencetou a marcha, murmurando: Bem! não está! E sentia contentamento pela sua descoberta um contentamento quáse infantil. A ausência de Júlia e de Nuno garantia-lhe uma quietude relativa. Isto animou-o.

Porque eu, aqui para nós, dava uma boa caricatura... Mas não direi mal dos homens, nem bem... direi o que sinto... que o primeiro é filho de peixe e sabe nadar e o segundo tambem nada menos mal. Perfilar, que vae passar a patrulha da troça e do chiste. Manuel Gustavo Bordallo Pinheiro, n.^o 387.

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