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fóra estava tudo coberto de neve e de gêlo, e o vento cortava como uma navalha. O pobre homem tremia de frio; a creança adormecêra por alguns instantes, e a mãe levantou-se a pôr ao lume uma caneca com cerveja. O velho começou a embalar a creança, e a mãe, pegando n'uma cadeira, sentou-se ao lado d'elle.

Gomes, que fôra substituir o Negrão, fallecido ha annos tem soffrido, ao que me consta, prejuizos importantes no Brazil... Depois, elle não é um homem economico... tem dispendido. Pois parece que não deveria ser assim objectou Gustavo Um homem, com uma fortuna superior e que vem enterrar-se n'uma aldeia, não tem rasões para dissipar as fabulosas sommas que o doutor diz... Em que?

«Coitadinha! rezemos-lhe por alma! foi por ella que tocaram hontem os sinos a defuntos? Não me córte o discurso. Esta mulher vive... «Ah! sim? inda bem, inda bem! E V. m. a dar-lhe! Ouça, e falle quando dever responder. Esta mulher vive n'uma casa aqui perto da Foz; tem comsigo uma criada; não tem homem nenhum: não apparece de dia, se de noite a fallar com as estrellas...

Frei Luiz de Sousa, descreve-o com a sua penna de ouro, o inglez Murphy estuda-o maravilhado durante largos annos, o erudito patriarcha D. Francisco de S. Luiz dedica-lhe uma extensa memoria: n'uma palavra, nacionaes e estrangeiros, curvam-se reverentes em presença do patriotico e veneravel monumento... Rattazzi vae vel-o... faz-lhe a honra de conceder-lhe doze linhas... e alegra-se-lhe o olho... Isto é, o mosteiro produz-lhe o mesmo effeito que um copinho de chartreuse... Vamos compatriotas, sirvam café á princeza, e tragam n'uma bandeja... mosteiro da Batalha e copos... Sua alteza tem o olhar basso e triste... alegremos-lhe o olho... dêmos-lhe um calicesinho da sala do capitulo... Então princeza, nada de ceremonias... Se quer mandamos tambem buscar os Jeronymos... Beba, beba... Alegre-se... alegre-se...

O Mathias apressou-se a affirmar, em nome de Francisco: Credo. Franciscus, vis baptisari? O Mathias: Volo. Então a agua lustral cahiu sobre a cabecinha redonda como um melão tenro: a criança agora perneava n'uma perrice. Ego te baptiso, Franciscus, in nomine Patris... et Filiis... et Espiritus Sancti... Emfim, acabára!

N'esta noite de frio inverno ventania o que as coisas dirão!... Estão transidas ha que dias chove!... o vento despedaça-as e é sempre triste ouvir cahir tantas lagrimas. Por momentos quedam-se n'uma quietação, como se ficassem a escutar ou se pozessem a falar baixinho entre si...

As lagrimas foram rareando; a commoção esbatia-se na vulgaridade dos accidentes chãos, como nuvem que se esfarrapa, aclareando-se, em pedaços do azul; o tempo ia derramando um balsamo doce sobre aquella ferida, cicatrisando-a, n'uma suavidade lenta. O commendador visitava-a de quando em quando, sempre muito attencioso, um pequeno bijou para a Rosina.

Foi escripta esta poesia n'uma sexta-feira de Paixão, na quinta dos Frades Cruzios, de Coimbra, junto ao grande lago que hoje ainda alli se , cercado d'um espesso e alto muro de verdura entretecido com os ramos de cedros hoje seculares.

Extinctos os rumores das officinas, no andar terreo, silenciosas as cocheiras e mais dependencias da casa, toda a enorme residencia dir-se-hia acachapada n'uma somnolencia lugubre, entre a confusão dos arvoredos.

Uma cegonha, das muitas que possue, logo destaca, e manda que das rãs ponha e disponha, n'uma das mãos o queijo e n'outra a faca. Ora a cegonha, apenas em seu throno dona das rãs se e sem ter dono, diz comsigo: Nasci dentro d'um folle! Quem tira agora o papo da miseria sempre sou eu!... Passeia toda séria, perna aqui... perna além, n'um andar molle, e quanta apanha quanta engole.

Palavra Do Dia

dormitavam

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