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Parou ondeou o braço magro, como a correia d'um latego, n'um gesto que açoutava o Rocio, a Cidade, toda a Nação. Sabia o amigo Gonçalinho o segredo d'esta borracheira sinistra?

Anda-se um homem a matar para lhes fazer casa, e vocemecês, senhores badamecos, a botar o suor da gente pela porta fóra. E eu sem saber nada d'isto! Com trezentas carradas de diabos! Pena tenho eu que essa mariolada os não pozesse n'um frangalho.

Eu segui, pensando na esmola sumptuosa que o bom Deus mandava áquelle pobre casal por um remoto senhor das Cidades! Atraz vinha o pequenito perdido n'um immenso pasmo. Como todos os casebres da serra, o do Esgueira era de grossa pedra solta, sem reboco, com um vago telhado, de telha musgosa e negra, um postigo no alto, e a rude porta que servia para o ar, para a luz, para o fumo, e para a gente.

Uma familia boa, unida e feliz é como um fóco de calor que attrahe e que irradia luz benefica. Ha casas onde se entra e onde nos sentimos como n'um meio sympathico e captivante. São sempre as casas em que a mulher possue a intelligencia do coração, essa cousa rara e preciosa, que suppre a formosura, o talento e todos os attractivos do espirito.

Desde que a moda estabeleceu a lei de não solemnisar o domingo nem o dia santo, com um vestuario mais asseiado, com um prato mais exquisito na lista do jantar, com uma diversão excepcional, que todos deram em vestir-se, comer e trabalhar n'esses dias, exactamente como em todos os da semana, perderam nas cidades os dias do Senhor a feição typica e interessante, que por muito tempo tiveram; e quem hoje bem os quizer apreciar tem de ir n'um sabbado pernoitar ao campo, para amanhecer no domingo ao som do sino, que chama para a missa matinal.

Era a minha terra! Murmurei baixinho com immensa ternura: Não temos aqui nada... Pergunte v. exc.^a pelo Grillo... Ahi atraz, n'um compartimento... Elle tem as chaves, tem tudo...

E d'uma porta remota, ao fundo do corredor, André, avisado pelo creado, o fiel Matheus, gritou alegremente: Oh Gonçalo, entra para , para o quarto! Sahi da tina... Ainda estou em ceroulas! E em ceroulas o abraçou, n'um generoso abraço de parabens.

Demorou-se ainda alguns minutos silenciosa, e terrivel de vêr-se; até que, tomando uma deliberação repentina, curvou outra vez a cabeça, e disse ao ouvido do cadaver, n'um tom de voz indiscriptivel: «Assassinaram-te por minha causa, irmã!... O teu assassino, o monstro que nos roubou e te seduziu, ama-me... entendes?!!... Oh!... como tu vaes ser vingada!... Ha-de o infame soffrer mil mortes em cada segundo, até ao seu ultimo sôpro de vida... Juro-t'o pela honra do meu nome!...»

E acclamou a apparição d'um grande copo, todo embaciado pela frescura nevada da agoa refulgente, que uma bella moça trazia n'um prato. Eu admirei sobretudo a moça... Que olhos, d'um negro tão liquido e serio! No andar, no quebrar da cinta, que harmonia e que graça de Nympha latina! E apenas pela porta desapparecera a explendida apparição: Oh Jacintho, eu d'aqui a um instante tambem quero agua!

N'esse caso, sabes que não ha dinheiro! exclamou João Lazaro n'um tom de amargo despeito. Eu não sei nada! volveu-lhe o interlocutor. Isto são apenas considerações que eu faço sobre o que póde succeder. Ainda não me revelaste o teu plano, ainda não me disseste de quanto carecias... Como queres tu que eu saiba se é realisavel ou não a somma que desejas?

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líbia

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