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O mensageiro era pae: entregou-lhe a carta. A menina leu-a, e cuidou morrer d'afflicção e vergonha. Dizia a morgada que as senhoras da terra, as quaes eram amantes de varios morgados casados, já não levantariam o olhar, se a encontrassem nos caminhos, para a amante de seu marido.
O brilhantismo litterario da côrte attinge a sua edade de ouro, fortifica-se e expande-se para ir morrer no Paço da infanta D. Maria, onde, na Academia artistica e na Academia litteraria, ao lado das italianas Angela e Luiza Sigêa, brilham D. Leonor de Noronha, a traductora e annotadora de Marco Antonio Sibellico, Joanna Vaz, a loira coimbrã, poetisa e historiadora, Paula Vicenta com o seu pujante talento dramatico, e Publia Hortensia, que, aos 17 annos, discute Aristoteles com homens de alto saber, depois de ter feito em Coimbra os cursos de philosophia e theologia.
E a velha continua: Haveis de querer comer e tereis... O quê? diz uma anciosa. Pedras. Acabou-se! diz outra. E fica scismatica. Mais nos valia morrer. Mais valia. Andae, andae! Lá está o Hospital á espera. Lá tendes todas uma enxerga e o lençol. E o cemiterio póde sempre com gente. Aquelle nunca se farta. Tem sempre fome, murmura do lado uma sorrindo. Pois tem, affiança a companheira.
A reclusa menina, ao ver-se alli, no calado dos claustros, debaixo dos profundos firmamentos, n'um dia em que os sinos dobravam á agonia de uma religiosa, e quando outra recebia as ultimas honras da sepultura, Maria Henriqueta pensou que ia morrer, e assim o disse na primeira carta, enviada a Filippe.
Era a alma imperecedoira allumiada já pela claridade do empyreo: era a prova suprema que ella estava dando de sua immortalidade. A cryzalida desfazia-se, e a borboleta do ceo, n'aquelles assomos de intelligencia, ensaiava seu voejar para o alto. O moribundo descerrara as palpebras, e dissera: Não devia eu esperar tão suave morrer.
Tornar a gosar a unica felicidade que nos é dado gosar na vida!... Impossivel! A vida tem o seu movimento como as aguas do meu querido Vouga que vae morrer ao mar.
E o irmão, que lhe tirára a corôa, e que lhe tirára a mulher, nem ao menos lhe dava a sua liberdade, nem lhe consentia que espairecesse. Tinha-o preso n'um quarto em Cintra, e ali o deixou morrer de aborrecimento e de desgosto, a elle que nunca fizera mal a ninguem senão com as suas tolas rapaziadas! Emfim, passemos adiante!
A confissão de Carmen foi longa. Quando terminou quiz fallar-me. Adeus! disse-me ella, vou morrer. Disse-lhe que não, quiz dar-lhe esperanças ephemeras. Não, não, respondeu ella, nada de enganos. Tenho coragem. Quem a não tem para ser feliz? Chame lord Grenley. Começou então diante de nós a fallar da sua vida.
Quero morrer, antes que me vejam pobre! vou partir esta cabeça n'uma pedra, e tu fica para ahi a pedir uma esmola, já que disseste onde estava tudo quanto tinhamos.
«Arranca a flor, disse o outro.» A estas palavras o malmequer estremeceu de terror. Arrancarem-n'o era morrer; e nunca tinha abençoado tanto a existencia, como no momento em que esperava entrar com a relva na gaiola da cotovia. «Não; deixemol-a, disse o mais velho. Está ahi muito bem.» Foi por conseguinte poupado, e entrou na gaiola da cotovia.
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