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Vens robusto, vigoroso, cheio de saude, e fallas em morrer!

O mar, porém, banhando Portugal em toda a sua extensão, vindo beijar as suas praias e morrer debatendo-se contra os seus rochedos, estava como que convidando o nobre infante a buscar n'elle, e por elle, os dominios que a terra da Europa lhe recusava. Apropriada era a occasião.

Rasguei-lhe o coração, e vi-lhe sahir sangue e agua pelos olhos, até que lhe cegaram. Que mais queres? Cuidei que podia morrer sem passar por ésta derradeira expiação. Deus não o quiz. Aqui estou penitente a teus pés, filho. Aqui está o assassino de tua mãe, de seu marido, de teu tio... o algoz e a deshonra de tua familia toda. Faze de mim como fôr tua vontade. Sou teu pae...

Os que andam na descamisa Gabam a violla tua, Que, ás vezes, ouço na brisa Pelos serenos da lua. E fallam com tristes vozes Do teu amor singular Áquella casa onde cozes, Com varanda para o mar. Por isso nada me medra, Ando curvado e sombrio! Quem me dera ser a pedra Em que tu lavas no rio! E andar comtigo, ó meu pomo, Exposto ás chuvas e aos soes! E uma noute morrer como Se morrem os rouxinoes!

Passou por diante d'elle com os olhos no chão. Entrou no seu quarto, onde encontrou chorando a escrava que a creára, e lhe creára os filhos. Era uma amiga. Lançou-se nos braços d'ella, suffocando os soluços. Luiz da Cunha sahira. Não se deixe morrer, minha senhora disse a escrava. Deixava-me morrer, se não tivesse os meus filhos. Quero viver para elles e... é preciso fugirmos, Genoveva. Fugirmos!

Nas crises d'este tempo desgraçado, Quando nos pomos tristes a espalhar Os olhos pela historia do passado... Quem não verá, contente ou consternado, Mundo velho que estás a desabar ?!... Sim tu estás a morrer, vil socio antigo... E Pae de nossos vicios e paixões! Camarada dos crimes, torpe amigo... Morre, emfim, correrá no teu jazigo, Em vez de vinho, o sangue das nações!

Brioso como uma pessoa de juizo. Agora é capaz de estalar de paixão e deixar-se morrer por ahi sem se queixar. Pois, ao poder que eu possa, tal não ha de succeder. Isso lhe prometto eu.

Tão infeliz quanto generoso, e de alma grande foi hum criminoso, que respondeo: Quero morrer, porque posto que eu com constancia tenha supportado quatorze annos de prizão, não me acho com forças bastantes para ficar o restante da vida com a obrigação de ser algoz da Humanidade!

Não teve um suspiro que lhe désse em hemistichio de ode, ou decima de hymno, como toda a gente faz quando carpe um povo cancellado do mappa das nações livres. «Nações livres! dizia entre si Fernando Gomes. Eu sei o que são livres! nem homens livres! Liberdade de morrer de fome, em toda a parte a ha, graças a Deus e ao progresso!

Não sêde amargas, ondas, mas chorae! Vaes vêr campos em flôr que te conhecem... E se a colheita se fizesse , Talvez na volta as ondas te trouxessem! Ilha da Madeira, 1899. Antes de partir Esta ilha é Portugal, mesma é a bandeira, Morrer n'esta ilha não deve custar, Mas para mim sempre é terra extrangeira, Á minha patria quero, emfim, voltar. Ilhas amadas! Ceu cheio de luas!

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