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Fitou-se n'elle; mas não viu coisa que lhe désse lembranças do fidalgo da Agra. Cuidou que o tinham enganado os lisboetas, e desandou para a hospedaria. Novamente informado, resolveu esperar que o morgado entrasse ás dez horas, consoante o costume. Sentou-se á porta do pateo. Viu entrar um empavesado sujeito retorcendo as guias do bigode, com os olhos postos na lua atravez de uma luneta.

Que arma escolhes? sabre? florete? pistola?... Mais devagar atalhou o morgado de Val-Escuro O Abreu não joga arma nenhuma. O meu mestre de tiro foi o marquez de Niza; de sabre foi o Chico Bellas, e de florete o Petit. Sei pouco; mas sei mais que Alvaro.

O abbade de Estevães ousou perguntar ao seu collega, amigo e correligionario, de que rumo estava. Calisto respondeu que estava de rumo em que o pharol da civilisação alumiava com mais clara luz. O antigo desembargador do ecclesiastico redarguiu com admoestações benevolas. O morgado sorriu-lhe na cara veneranda, e disse-lhe: Meu amigo, abra os olhos, que não ha martyrologio para as toupeiras.

O filho, João Vaz de Almada, casou com D. Joanna Annes, de quem houve uma filha, e dois filhos: Pedro Vaz de Almada, primogenito; Alvaro Vaz de Almada, que por morte do irmão herdou o morgado instituido pelo avô . Merece chronica a vida de João Vaz de Almada, pai de Alvaro Vaz. Foi feito cavalleiro por D. João I depois da batalha de Aljubarrota .

Ha muito quem te pretenda; e teu cunhado deixa-te a administração dos vinculos para tu poderes escolher marido. Tens tres bons partidos a escolher. O morgado de Villar da Rocha está aqui em Lisboa, viu-te, e perguntou-me se não estavas promettida. Um filho segundo do marquez de Travassos, familia mais antiga que a Lusitania, fez-me egual pergunta.

Porém devéras, minha senhora, v. excpodia aconselhar seriamente ao snr. D. Luiz o casamento do snr. Jorge, do morgado, morgado não, que até com isso acabaram para acabarem com todas as familias illustres, mas emfim do representante, o filho mais velho de s. exc.ª ... o casamento d'elle com quem? Com a filha do Thomé da Povoa! Um homem, senhores, que eu conheci criado d'esta casa! v. excnão fallava a serio ha pouco.

Onde está a sr.ª D. Leonarda? perguntou o morgado com ar grave e carrancudo. Está no quarto respondeu a velha. A senhora tambem ficou doente. Isto abalou-a muito. Ao quarto dia a febre remittiu. Os receios do facultativo desvaneceram-se. No fim de uma semana, o doente sahiu da cama para uma cadeira da sala. Caminhava amparado ao braço do padrinho, muito desfallecido de forças, pallido e tremulo.

Coisas realmente espantosas. Dissera-lhe a Rosa que seu pai, D. Alvaro de Alarcão, era natural da Beira Alta. Então a menina nasceu ? perguntára-lhe o Leotte. Não, senhor. Eu nasci no Porto. Como foi então isso? Meu pai, que era morgado... Morgado de que? De Muxagata. De Muxagata?! Está bem certa d'isso!? Muito certa. Meu pai fugiu para o Porto com uma fidalga de Lamego. E depois?

No terceiro dia chegaram criados, cavallos, e palha. Ao quarto dia correu voz de que chegaria o morgado. Os criados e criadas, todos elles atexugados de bom presunto da Gralheira, fizeram o jantar para s. exMas s. exnão chegou. No dia seguinte fez-se novo jantar para s. ex.ª E s. exnão chegou ainda n'esse dia.

A commiseração feriu as estragadas entranhas do morgado. Foi apanhar a mulher do chão, reteve-lhe os braços que escabujavam, e levou-a d'alli para um leito, onde a deixou entregue ás criadas e ao primo Lopo de Gamboa, que vinha entrando. Passada a crise, Theodora ardia em febre, e dava pouco tino das pessoas que a rodeavam.

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