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Encontrei-a indolente, distrahida, em viagem pelo Minho. Estou a vê-la! mulher de trinta annos, cabellos negros, olhar ennevoado, sombrio, sobrancelhas luzentes, labios finos, mostrando a espaço os dentes brancos, rosto moreno, talhado em linhas puras, modelo de bronze precioso de casa antiga, com ademanes de adolescente e artista.

Sabes o que era Portugal? Era, para assim dizer, o Minho. Havia Portugal e havia o condado de Coimbra. Portugal chamava-se assim porque na foz do Douro havia uma terra que se chamava Cale, que depois se mudou em Gaya, e vae defronte mesmo á beira do rio, começou a levantar-se outra terra que se chamou Portus Cale ou Porto de Cale.

O casarão conventual que habitamos, e onde os conegos Regrantes de Santo Agostinho, os ricos e nedios Cruzios, vinham preguiçar no verão, prende por um claustro florido de hydrangeas e a uma egreja lisa e sem arte, com um adro assombreado por castanheiros, pensativo, grave, como são sempre os do Minho.

O condado portucalense, por tal fórma engrandecido, foi dado a um primo do conde da Galliza, e os seus dominios recuavam assim de golpe desde o Tejo até ao Minho. Esse primo era o conde D. Henrique, tambem genro do poderoso Affonso VI.

Tenho soffrido decepções amargas, por muitas das minhas impensadas obrinhas: se eu fui escrevedor de gazetas!... Remirei os meus peccados, com a publicação d'este livro?... Sugeitei a primeira parte do «Conto portuguez» á censura d'um dos mais eruditos litteratos do Minho, que se dignou fazel-a, com a pericia e imparcialidade dignas d'elle.

«Coisa » é a lua de março; a lua marcina, como lhe chamam no campo que nem deixa saber se haverá trigo ou milho emquanto ella não passar; coisa é a terra esquentadiça e delgada, a terra que aperta e não produz, defronte mesmo de chão fresco, chão de barro, ao de varzea; coisa é o lameiro virgem; a espada que matasse homem, ou que passasse tres vezes o Douro e o Minho; o lenço de assoar que nos deram sem que recebessem cinco réis em troca...

Egas Moniz, poderoso fidalgo de Entre Douro e Minho, e aio do principe portuguez, ficou por fiador da palavra de Affonso Henriques; e o rei de Leão aceitando a fiança do mais honrado cavalleiro d'aquelles tempos, levantou o cerco, e retirou-se de Guimarães. A palavra do joven principe não foi cumprida.

Nas provincias de Traz-os-Montes e Minho, nomeadamente no Paço de Carude e Torre de D. Chama, existiram Vabos e Soromenhos. De todas estas familias descende o snr. Augusto Soromenho, erudito professor do curso superior de letras, e que, ha quinze annos, com legitimo fundamento, usou em documentos publicos dos seus appellidos Vabo e Anhaya.

«Fez el-rei quatro coroneis, a saber: Diogo Lopes de Sequeira do terço de Lisboa e seu termo; D. Miguel de Noronha do de Santarem; Vasco da Silveira do de Alemtejo; Francisco de Tavora do terço do Algarve. Não fez coronel d'Entre Douro e Minho, nem da Beira, porque a gente que de vier se ha de repartir por estes coroneis

Rodeavam-na alguns cavalheiros do Minho, censurando-lhe a crueldade com que abandonara o morgado de Santa Eufemia. D. Francisca da Cunha chanceava com remoques os patronos da victima do collete-ginja. A fidalga de Freixieiro, esporeada pela prima, fazia tambem riso do morgado, calando os rumores da consciencia que a não louvava.

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