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Hesitei em vir despertar-te a esta hora; mas a ideia de que havia de estar sem te fallar e talvez sem te ver até amanhã á noute, obrigou-me a procurar-te, Beatriz. Eu esperava-te... Esperava-te, porque tinha tambem que te dizer... Oh! se soubesses como estou afflicta! Tu! Mas o que te succedeu, anjo da minh'alma?...

O verão, muito lentamente, assim foi rodando, até que vieram as primeiras chuvas. Que tarde turbida e melancolica! Se não viessem...! E de tanto pensar n'ellas, vi qual era sua pousada na minh'alma.

Extranho livro aquele em que puzéste Tudo o que eu sinto, sem poder dizer! Leio-o e folhêio, assim, toda a minh'alma! O livro que me déste é meu e psalma As orações que choro e rio e canto!... Poeta egual a mim, ai quem me déra Dizer o que tu dizes!... Quem soubéra Velar a minha Dôr desse teu manto!... *Alma perdida* Toda esta noite o rouxinol chorou, Gemeu, rezou, gritou perdidamente!

Vossa protecção e prompto auxilio, ó Virgem pura, manifestae a vosso servo; repremi n'esta hora a onda das vãs cogitações, e levantae minh'alma cahida ó bemdita entre as mulheres; conhecido tenho quanto podeis, sede minha intercessora e advogada.

No seio negro e profundo Da noite em treva dormindo O Pharol é Outro Mundo, Ora chorando, ora rindo. Na noite negra, afinal, Tudo a elle se limita: o pharol é real! A treva nunca tem fim, Ó sensação infinita, Sou Pharol de Mim! Junho, 1915. Toda a minh'Alma se prende Naquella forma de graça; Mas não é na forma viva Mas sim na Linha que passa.

Em vão... Tudo esvaído Num baixo mar enganador d'espuma; E o grande sonho despertado em bruma, O grande sonho ó dôr! quasi vivido... Quasi o amor, quasi o triunfo e a chama, Quasi o principio e o fim quasi a expansão... Mas na minh'alma tudo se derrama... Emtanto nada foi ilusão!

Olhae como vos diz que Coimbra é Cidade rica do sancto Corpo do seu rei primeiro, Qu'inda vimos com espanto Ha tão pouco tempo inteiro Dos annos que podem tanto. Silencio... não vêdes como lhes resumbram no seu cantico uns nomes tão feiticeiros... Da saudade o penedo! que amores Á minh'alma, aos meus olhos não é! Lindo cesto de graça e verdores, Verde ramo do monte ao sopé.

Em vós minh'alma s'embebece toda; Mas o caro protótypo... a consorte... Onde está, onde está? de balde a busco. Ah! que vive nos Ceos. D'agora em diante Hão d'ir todos alli meus pensamentos Purificar-se do terreno lôdo.

A minh'alma nostalgica de

E não quizeste vir Trazer-lhe uma grinalda branca do teu rir. Ao menos murmurar baixinho uma oração! Amor, sempre julguei que as tuas mãos pequenas, Branquinhas como duas açucenas, Viessem ageitar minh'alma no caixão! +Vendida+ Vendeste a tua boca, aquela que beijára Purinha e a sorrir, meus versos a chorar. Vendeste as tuas mãos, febris que eu apertára, E outr'ora por mim se ergueram a rezar.

Palavra Do Dia

dormitavam

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