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Oh Senhor meu, se soffreis esta miseravel creatura, quem não pasmara! Se attenderdes a esta indigna creatura, quem se não suspenderá! Oh settas suavissimas, traspassai-me! oh vista soberana, attendei-me, para remediar meu amor! dai-me graça para vos assistir; affectos, para que vos attenda; e lançai-me a vossa benção, para que tudo faça do vosso agrado, e para maior honra, e gloria vossa. Amen.

E entre os mais o meu amado A que ha-de ser comparado? Vês tu no bosque a maceira?

Esta primeira Egloga, ha 16 annos impressa, agora faço-a reimprimir, para tirar-lhe as lisongeiras Cartas, para emendar-lhe algumas passagens com melhor escolha, para curar-lhe alguns vicios gerados por aquelles, que duas vezes a reimprimírão, a pezar do meu gosto, e para ligar ambas as Partes, por que a primeira a materia para a segunda.

Não posso vencer-me, Deus sabe que lhe tenho pedido auxilio, e nem assim... As lagrimas saltaram-lhe novamente, e logo os arquejos do peito, ancioso de ar. Pois bem, meu amor tornou o pae, duplicando as meiguices Eu absolvo a tua fraqueza, que o Altissimo te não fortalece. Quem sabe, filha, quem sabe os segredos do porvir? Ha milagres mais assombrosos.

Era uma feroz vingança que eu me infligia á conta do covarde quebranto em que me deixára a apparição da mulher vil, arreiada com as pompas da felicidade. «O meu segundo anno de Coimbra foi um continuado suicidio. Desbaratei a saude em toda a especie de desregramento e libertinagem.

A vida é pura e severa, mas o caracter tem uma ou duas cordas fraudulentas, a que faltou a mão do artista; nas cousas minimas, mente com facilidadeBenjamim, estupefacto, deu emfim comsigo mesmo. «Este meu sobrinho, dizia o manuscripto, tem vinte e quatro annos de edade, um projecto de reforma judiciaria, muito cabello, e ama-me. Eu não o amo menos. Discreto leal e bom, bom até á credulidade.

Venceslau Taveira, quando ha dias me disse que o snr. desembargador tolhera a felicidade da snr.ª D. Julia. Enganaram-no, meu honrado amigo.

Todos nós haviamos tido uma quadra da vida em que nos impressionára o caso do rouxinol de Bernardim Ribeiro, que morre de cansaço cantando. «Não tardou muito diz a novella que, estando eu assim cuidando, sobre um verde ramo que por cima da agua se estendia, se veio poisar um rouxinol; e começou a cantar tão docemente, que de todo me levou após si o meu sentido de ouvir.

Por Deus, querida, que me despedaças o coração! Por Deus te juro, que o meu amor é teu. Não falles da fioraia, que é apenas uma recordação. Todas as flôres de Florença não valem essa poeira branca que te cobre as tranças e faz lembrar a neve da manhã que polvilha a rosa. Querida, se tu soubesses com que vertiginoso enthusiasmo eu vou copiando nas faces da Galathea o colorido da fornarina! Quero deixar o teu retrato no palacio de Agostino; preciso que todos saibam que te amei. Se visses a Galathea, conhecias-te.

Calisto aspirou o aroma das flores, osculou a mão que lh'as offerecera, e murmurou: Fechem-se os meus olhos, quando eu as poder vêr sem lagrimas de gratidão. Lagrimas... para que? Volveu ella com meiguice. As lagrimas deixemol-as aos infelizes. O primo não comparte do meu contentamento? Não que me realisou o meu sonho com tamanho excesso de delicias, que eu não me atrevera, sequer, a imaginar?

Palavra Do Dia

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