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Beatriz! disse elle arrebatadamente tentando apoderar-se das mãos da joven não posso crêr que haja no mundo quem a ame, quem a adore com o santo e fervoroso culto que o meu coração lhe tributa!
E de repente, apertava-te os braços, sacudia-te p'ra me aturdir, p'ra espancar a emoção que me afogava numa maré de lágrimas reprêsas. Queria gritar, queria chamar-te meu amor e... odiava-te. Queria beijar-te as mãos, vestir-te de meiguice, e dizer-te a ância, o sonho doido de viver contigo sem palavras como as estátuas dos túmulos nas criptas...
Não vêdes que he onzena? Mas se tão longo e misero destêrro Vos dá contentamento, Nunca m'acabe nelle o meu tormento. Canção, neste destêrro viverás, Voz nua e descoberta, Até que o tempo em ecco te converta. Este excellente modo d'enganar-me Tomára eu só d'Amor por interêsse, Se não s'arrependesse, Com a pena o engenho escurecendo. Porém a mais me atrevo, Em virtude do gesto de qu'escrevo.
Nunca se deve ter tanta bondade, Quando é excessiva e tanto dó inspira E uma falta até de dignidade. Vi-me sem Deus, só, triste e em tal estado Que se o contasse chorarieis... Não! Não falta em que empregar pranto salgado. Que infortunio, meu Deus! que decepção! Minha crença catholica perdi-a, Já não sei persignar-me com a mão.
Simão, como se despertasse no meio d'um pezadello, voltava os olhos para D. Bernardo, e estremecia. Tu que queres, Simão? insistia o fidalgo, apalpando-lhe a fronte esbrazeada. O pequeno recuava para o fundo da cama, assustado, com os olhos espantados e a tremer. Não quero a senhora balbuciava elle tranzido e a chorar. Ella mata-me! Ai! eu quero a minha mãe! Ó meu padrinho, a senhora mata-me.
A lenta aragem que balançava na janella o ramo de madresilva, e lhe avivava o aroma, acabava talvez de roçar a fronte do meu Deus, já ensanguentada d'espinhos! Era só empurrar aquella porta de cedro, atravessar o pateo onde gemia a mó do moinho domestico, e logo, na rua, eu poderia vêr presente e corporeo o meu Senhor Jesus tão realmente e tão bem como o viram S. João e S. Matheus.
Vejo o meu damno sem a sua glória; Á minha noite falta ja seu dia: Triste tudo se vê, nada contente. Pois sem ti ja não posso ser contente, Mal posso desejar sem ti a vida; Sem ti ja ver não posso claro dia, Não posso sem te ver desejar vista; Na tua vista só se via a glória, Não ver a glória tua he ver meu damno.
Desde então, sem receio, a tudo invulneravel, Depondo na panóplia o escudo e as armas rôtas, Vivo occulto no meu torreão inexpugnavel, Recompondo em annaes combates e derrotas. Nenhum grito ou rumor attinge essa eminencia; Nenhum desejo vão escala essas alturas, Onde, antigas visões, andam como em demencia Do passado a evocar saudades e amarguras.
Não é meu este romance, o seu auctor deseja conservar o incognito... São prohibidas as substituições, bradou Lucio, rindo, serviço obrigatorio!
Esteja vossa magestade segurissimo de que eu não direi que fallei a vossa magestade. Ainda melhor, ainda melhor. Nem uma palavra que prenda commigo. Maria levantou-se indecisa se lhe cumpria despedir-se ou ser despedida d'el-rei. Quereis sair? Esperae, disse D. João que eu vou mandar-vos o meu secretario de estado para vos acompanhar á liteira. Vim a pé, real senhor. Ah! sim?
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