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Na verdade D. Pedro, uma vez outorgada a Carta Constitucional, producto da sua generosidade e mercê e não expressão da soberania nacional, parecia ir gradualmente esquecendo todas as circumstancias da sua acclamação popular para sómente recordar-se da sua legitimidade, a qual, baseada quanto ao Brazil na conhecida recommendação da despedida de D. João VI, se fundava com relação a Portugal em razões mais ponderosas e sagradas.

Alegando-lhe mais para sua satisfação e contentamento a mercê de Bragança e de Castello d'Outeiro, que poucos dias havia que recebera, ainda que de sua vontade a trespassara em seu padre, o que elle assi consentira por ter razão de o mais cedo fazer duque depois da morte de seu padre, que por curso de natureza, segundo sua muita edade não podia muito tardar, e que por hi elle ficaria duque, e tres vezes conde com outros senhorios e terras, de que para a estreiteza de Portugal se devia haver por muito acrecentado, honrado e contente.

Essa he a boa ventura? Bofé que mo pareceo. E essa donde nasceo? No meu cesto da costura: Não sei quem m'alli meteo. Mostrae-ma; não hajais medo, Mana. Eu que vos descobri... E se ella vem para mi, Logo quer ver meu segredo? Não a veja: vá-se d'hi. Ei-la-ahi. Cuja será? Não sei certo cuja he. Si; sabeis. Não sei, bofé. Ora a carta mo dirá. Pois leia Vossa Mercê. Abre Dionysa a carta, e lê-a.

Mas o que destroe completamente a supposição do illustre Juiz Relator é o absurdo que resulta da concessão de jurisdicção naquella doação, se admittirmos que a mercê de D. Fernando a Tenreiro era unicamente dos censos impostos em bens que se tinham tornado patrimoniaes, o que não estabelecia entre o donatario e os bens reguengeiros senão um ponto de contacto a recepção e solução annual do canon.

E leixadas muitas alterações que sobre isso houveram, El-Rei por então não se pôde escusar, e lhe outorgou a dita licença; e porque o conde de Villa Real tinha grande afeição pela muita honra mercê, que o Infante D. Pedro em regendo sempre lhe fizera, offereceu e deu logo ao dito Senhor D. Pedro, prata e bons corregimentos de casa, e depois lhe enviou cavallos e gente d'armas, o que outro algum do reino não fez.

Ah, sôr João, vossa mercê acaso veria quem foi o alma ruim?!... Parece que tenho dentro da cabeça a do moinho a zoar, e que me anda tudo á roda! Ora esta!... Olhe compadre, o melhor é mudarmos de pouso; depois falaremos. Alli em baixo, na fonte, ata um lenço molhado na cabeça, e em casa lhe diremos o que vimos. Agarre-se a mim, não tenha vergonha. Forte historia!

Ergueu a sua cabecinha loura, e levantou os olhos para a luz do candieiro, a vêr se elle lhe fazia a mercê de o alumiar bem. Depois levou a mão ao abat-jour e tirou-o para o lado. Deixa o candieiro, meu filho. Ora, ora exclamou o Miguel, fazendo biquinho. Deixa, meu filho pedia a mãe. Eu quero vêr o papá.

E asy mandamos aos nosos corregedores das dittas Comarquas, e a todollos outros oficiãees e pesoas a que esta carta for mostrada e o conhecimento della pertencer, que a guardem e cumpraõ como se nella contem, porque asy he nosa vontade e merce sem outro embargo que uns e outros a ello ponham, e os dittos nosos comtadores e cada um em sua comarqua fará registar esta nosa carta em o Livro do Tombo della pera se por elle a todo tenpo saber como e em que maneira esto asy temos dado á ditta Infamte minha Irmaã.

Por isso as fronteiras de Portugal oscillam durante os primeiros dois seculos á mercê dos azares das guerras, com Leão e Castella de um lado, com os sarracenos do outro; e Portugal vem a ser formado com dois fragmentos: do reino leonez, um, dos émirados sarracenos, outro.

Uma espada e um capacete de torneio, que se diz terem pertencido ao Mestre de Aviz, peças ferrugentas, sujas, sem estojo nem outro qualquer resguardo que as defenda da irreverencia do publico, estão na Batalha á mercê dos moços, dos pedreiros e dos visitantes, que de chacota se adornam com essas armas, em galhofa carnavalesca.

Palavra Do Dia

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