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Paguei ao mambo e aos pandoros tudo o que elles quizeram pelo direito de chamar minha uma porção do terreno, e dei começo a algumas construcções. Se eu tivesse chegado ao Rupire vindo de Tete achariam muito natural a minha visita.

Não vi entrar preto algum na minha palhota ou na do mambo sem que primeiro dissesse: licença, palavra que parece de uso commum, não em Guessa, como nas outras terras onde depois estive.

Logo que cheguei ao Inhamatoque mandei chamar gente do Rupire, mas no dia 26 é que tive os necessarios carregadores e parti para junto da povoação do mambo d'esta terra.

Na volta passei pela aringa de Cariua, filho do mambo da terra, e ahi tive occasião de ver que a opinião a respeito do Rupire era a mesma que em Sangano, e que ficam esperando que em breve passem pela sua terra, como amigos, cypaes de Gouveia, com destino ás terras que fizeram por ser castigadas,

Eu não estava em estado de voltar para traz e tambem suppuz preferivel não mandar para junto das cargas um moleque, mas sim dizer que as cargas tinham sido entregues ao mambo do Rupire e á sua gente, que por ellas eram responsaveis até as pôrem na povoação de Gossi; propondo-me, porém, logo que chegasse a esta povoação, mandar buscar as cargas abandonadas, por modo analogo ao que por vezes, até no Barue, tinha tido que fazer, mesmo por falta de forças dos esfomeados carregadores.

N'este relatorio desejo tratar do que importa ser conhecido para basear trabalhos futuros; não fallarei portanto das miserias que fui presenceando, nem das extraordinarias difficuldades que encontrei em mover-me com umas oitenta cargas n'um paiz que se achava em tão desgraçadas condições. Foi portanto para as terras do regulo ou mambo Caterere que primeiro me dirigi.

Cito esta circumstancia para acrescentar que, apesar de eu ter ido com tres muleques e estar morando na aringa, vieram pouco depois dizer ao mambo que a gente das proximas povoações tinha fugido ao ouvir os tiros, suppondo que era guerra! A aringa do Caterere é pequena, e muito fracamente construida; tem proximo uns montes de rochas que a commandam completamente.

Percorridos cerca de 30 kilometros, chegámos á margem do Bua, perto da serra Mechinge, isto é, perto da sua origem, e seguimos rio abaixo ao longo da margem esquerda, mandando fazer repetidas sondagens, que nos davam sempre altura de agua superior á de um homem, durante dia e meio de viagem, até chegar á aldeia do Mambo de Chôoco, tributario de Mpesene.

A aringa do Rupire poderia ser a do actual mambo, mas seria preferivel arrasar esta e construir uma nova, em ponto escolhido nas proximidades da povoação branca. Para a administração superior e provisoria da Changamira apresentam-se-me dois modos de proceder.

Mas eu por vezes tive occasião de notar o pouco caso que em geral a gente do Rupire faz da auctoridade do mambo.

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