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Fastidiosa, modorrenta, foi a nossa marcha entre as collinas de Judá! Ellas succedem-se, lividas, redondas como craneos, resequidas, escalvadas por um vento de maldição: a espaços n'alguma encosta rasteja um tojo escasso, que na vibração inexoravel da luz parece de longe um bolor de velhice e de abandono. O chão faisca, côr de cal.

Fui eu quem inventou a queda de Satan, o poder e maleficios da corte infernal, o peccado do Eden, e a maldição dos homens? Fui eu quem encerrou no claustro o ideal da perfeição christã? Fui o auctor das sentenças desesperadoras fulminadas contra o mundo e contra os affectos e luzes naturaes, contra o bom siso e contra a vida? Inventei eu as devotas reflexões, azadas para mirrar os corações das mães e dos filhos, e uns pensamentos afogueados que calcinam o cerebro como o alcool, embrutecendo uns, e desvairando outros em devaneios melancolicos?

JUDAS impedindo-lhe a passagem: E a maldição ha de ir seguindo-te as pisadas! A tua maldição... as tuas gargalhadas!... Como o teu odio é bom! Inda não é bastante Odiar-te! Se de ti fizesse minha amante, Como eu satisfaria este voraz desejo: Ferindo em cada olhar, mordendo em cada beijo!

Uma mulher formosa como os anjos, mas tendo na fronte pallida não sei que inexprimivel sêllo da maldição divina, ergueu-se, como se fosse sustentada por azas invisiveis, até á superficie dos mares. Cerrou-se de novo o abysmo, e as ondas purpureadas pelo reflexo dos cirios estenderam por cima d'essa mysteriosa egreja o seu liquido docel.

Se V. Exc.^a soffresse a maldição paterna, não haveria posição que lhe désse tranquillidade: infelicitava-se, e fazia seu cumplice aquelle que ama... não quero que attenda a este velho, que a implora, e que dentro em pouco será pasto dos vermes... Basta, snr. padre Alvaro!... Juro-lhe que serei sempre filha obediente e respeitosa, ainda que isso me custe a vida!...

Aproximava-se aquella terrivel «conformidade excessiva com os acontecimentos» que M.me de Stael promettera e fôra como uma pesada maldição.

¡A terra e o ar a criarem-nos sempre n'esta região de benção, e nós sempre n'esta plaga de maldição a desperdiçarmos! tres seculos depois de mortos advertimos em que ainda não morreram, e nos lembramos de lhes ir buscar uma pedra para monumento. A honra aos ossos, essa que espere mais dois seculos; não tem pressa; agora descança-se.

Ouvi o soido de ferro que raspava no peitoril da janella! eram os ganchos d'uma escada. Ouvi o som cavo do embrulho de cordas a cahir na terra. Vi o maldito subir, coar-se pela janella, recolher a corda... e... maldição! maldição!... E, desde essa noite nefasta, a minha fronte pendeu abatida como cabeça de estatua que um raio fulminou.

«Recae-a em tua fronte todo mal, «Infamia e maldição! «Sepulte-se n'um torpe lodaçal «Teu limpido brazão, «E fique para sempre o nome teu «Mais vil que o de um judeu!» A martyr, com a vista erguida ao espaço Soffria silenciosa. Rodeia-lhe o pescoço o frio laço E a victima formosa E ao ver fugir da vida os aureos brilhos diz «Filhos, meus filhos!...» Ó mães! Que dôr suprema isto traduz!

A maldição eterna o Eterno em mim derrame-a! Que importa! Serei grande até na propria infamia! Allucinado novamente: Odeio-te, Virtude! odeio-te, Verdade! Renego do respeito e amor á Divindade! Eu creio na Morte... e basta-me esta corda! E ri, ri convulso. Batendo com a mão no peito: Álerta, monstro!

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