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E desde então ante ella jaz o pranto eternamente, para provar que se não verte em vão a lagrima, na terra, do innocente: que a natureza é mãe, e o Genio irmão do espirito dos astros refulgente e que a Justiça sopra a sua ira nas cordas vingadoras d'uma Lyra. Eu não sei se entendestes o sentido Occulto e justo d'esta allegoria, se fiz ondular bem a vosso ouvido os tenebrosos sons d'esta agonia?

Da mulher que no madrugar d'um dia formoso pára e scisma, contemplando a natureza, e junta aos hymnos que as aves elevam ao seu criador uma prece cheia de sentimento, uma oração que os anjos lhe vem colher! Esta mulher é um beijo do Criador; é a corda mais afinada da lyra dos anjos. Assim é!

Ao passo que os mandatarios da Bahia embarcavam em péssima charrua, como degredados para Angola, consoante o simile de Barata, os de Pernambuco partiram em corvêta de guerra, apparelhada expressamente e provida do confôrto e do luxo que a epocha permittia . Eram elles, Domingos Malaquias de Aguiar Pires Ferreira, Ignacio Pinto de Almeida e Castro, Felix José Tavares Lyra, Manoel Zefirino dos Santos, Francisco Moniz Tavares e Pedro de Araujo Lima.

E, no emtanto, apesar da sua historia triste, Se os tempos tem corrido, a Lyra ainda existe Do devasso real, do lyrico histrião... Seu canto inda nos prende e ouvimol-o sem susto, E, ó Terror! ó Terror! eu que amo o Forte e o Justo, Ouço-o ás vezes tambem, dentro do coração!

E repousam sem lastimas nem lousas os que viam as lagrimas das Cousas!... Por isso me ouvirás em toda a parte como um soluço e um grito vingador, n'uma alta torre, atraz d'um baluarte, entre os festins, nas convulsões do amor. Na paz, ou levantando o estandarte da guerra, escutarás a minha Dôr. Por que eu, ó mundo! guarda-o na lembrança, Eu sou a Lyra, e a minha voz Vingança!

não cínjo de loiro a minha testa, Nem sonoras Canções o Deos me inspira: Ah! que nem me resta Huma quebrada, Mal sonora Lyra! Mas neste mesmo estado em que me vejo, Pede, Marilia, Amor que cantar-te: Cumpro o seu desejo; E ao que resta supra A paixão, e a arte. A fumaça, Marilia, da candêa, Que a molhada parede ou çuja, ou pinta; Bem que tosca, e fêa, Agora me póde Ministrar a tinta.

Cria que «Deus era Deus e os homens livres». «A terra vacillava ante o olhar do Senhor». «Louvaria o EternoQuando se ergueu a voz d'aquelle moço «velador de angustias», pallidas as faces, nas veias a febre, alagada a fronte de um suor frio, os olhos humidos de pranto e dentro do peito a dôr que o ia roendo; quando a poesia lhe murmurou na alma a «ultima nota de quebrada lyra», «o triste adeus do trovador que expira», que hymnos cantou, que visões perpassaram

E para além, entre arvoredos, surgiam, frescos e rosados pela tarde, os eirados do palacio de Herodes. Triste, com o espirito disperso, eu pensava no Egypto, nas nossas tendas, na vela que me esquecera ardendo, fumarenta e vermelha quando avistei, subindo a collina devagar, apoiado ao hombro da criança que o conduzia, o velho que cruzáramos na estrada de Joppé, com uma lyra presa á cintura.

«Sentam os dois forasteiros á meza, e dão ao velho Menéclida uma lyra para entoar um cantico. Como bom rhapsodo, desenvolveu em uma canção saudosa o verso de uma tragedia de Sophocles:

Ou quando á noite, n'um propicio agouro, As estrellas dos ceus que mais fulguram Das pontas dos teus ramos se penduram Como ideias de Deus em fructos d'ouro: Amo-te muito e muito, e não me admira, Quando tu á minha alma um Deus revellas E lhe mandas um hymno em que as estrellas São as notas, e a tua coma a lyra!...

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