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«Em peitos lusitanos entrar póde O desamor da patria! e assim quereis Como uma carga vil, que se sacode D'esta terra expulsar os nossos reis?! Se a protecção de Deus vos não acode Como outr'ora em Ourique, inda vereis Este paiz mimoso dos heroes No mundo não valer dois caracoes. Portugal, que entre todas as nações Se distingue fiel á dynastia!

Semelhante hypothese apavorava a tal ponto o patriotismo português que por esse preço prefiria renunciar o Brasil. Afigurava-se invencivel a difficuldade, quando os povos de além-mar a resolveram a contento dos lusitanos creando juntas locaes sujeitas ao governo do Reino.

Eſte que ſocorrer lhe não queria, Por não cauſar diſcordias inteſtinas Lhe diz, quando o direito pretendia Do reino la das terras Iberinas, Nos Luſitanos vi tanta ouſadia, Tanto primor, & partes tão diuinas, Que elles ſos poderião, ſe não erro Suſtentar voſſa parte a fogo & ferro.

50 "Não consentiu a morte tantos anos Que de Herói tão ditoso se lograsse Portugal, mas os coros soberanos Do Céu supremo quis que povoasse. Mas para defensão dos Lusitanos Deixou, quem o levou quem governasse, E aumentasse a terra mais que dantes, Inclita geração, altos Infantes.

Mas o que mais attrahia a attenção de Lisia eram os trajos lusitanos, que davam ao arraial um fulgor pittoresco, de côres e talhos: a Capa de honra, de Miranda; o Gabinardo de Nisa; a Capinha de Barroso e Sobreira; a Castreja de Laboreiro; a Jangadeira de Anha; a Camponeza de Perre, Areosa, Meadella e Ovar; a Ceifeira alemtejana, maiata, poveira; era um espectaculo commovente.

48 "Este, que socorrer-lhe não queria, Por não causar discórdias intestinas, Lhe diz: "Quando o direito pretendia Do reino das terras Iberinas, Nos Lusitanos vi tanta ousadia, Tanto primor, e partes tão divinas, Que eles sós poderiam, se não erro, Sustentar vossa parte a fogo e ferro.

E como essa alliança nem pela necessidade da defeza mutua póde trazer a um accordo Iberos e Lusitanos, é por isso que as rivalidades entre os Carthaginezes e Romanos trouxeram estes guerreiros a repellil-os do nosso territorio, mas a impôr-nos cruamente o seu dominio, arrasando as nossas cidades, e roubando-nos ignobilmente pêlos seus Pretores.

Nunca pensei que os lusitanos me fizessem tornar a escrever tanto na minha vida! Vamos a assumptos mais serios. A segunda para da censura involve uma questão de critica historica. Na opinião do nobre censor a minha não foi das melhores quando narrei a tomada de Lisboa.

Ao Reino tecereis dias dourados, Sem precizar que os Fastos Lusitanos Vos contem as acções dos Reis passados. Ponde os olhos nos vivos Soberanos, Estudai-lhe as doutrinas, e os cuidados, E a patria acclamará os vossos Annos. A hum Leigo Arrabido vesgo, despedido da Meza do S. C. P. Silva, por tomar a melhor pera da Meza. He o de que se trata nas Decimas, Tom. II. pag. 178, Ferio sacrilega espada.

Vale porém mais do que isso a analogia evidente entre as manifestações particulares dos lusitanos e dos gallegos, e aquella phisionomia que os estudos eruditos sobre os celtas da França e da Irlanda teem determinado a estes ultimos. Tentámos ha pouco esboçar a nossa phisionomia differencial: escusado é tornar agora ao assumpto.

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