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A sua religiosidade é um cálculo; ¡grande mal! é um cálculo transparente; ¡mal ainda muito mais funesto! Forceja para reaccender na ara um pouco de lume santo, que allumie e aqueça; aconselha que se lhe cheguem; mas ella fica fria e ás escuras por de traz da nave, olhando com ar sobranceiro para a turba.

Entretanto e como que para contrastar o peixe, o maldicto das trevas, mal elevara a gélida escama ao lume d'agua, para logo a mergulhar de novo, no lodo, sua morada habitual. O insecto, o desprotegido do dia, esperava a noite, sua irmã, para assim deixar em paz o lobrego buraco, para onde um raio de sol prestes o afugentara. Os campos eram verdes e promettedores.

Ao que parece, um poucochinho de agoa de mais, um poucochinho de lume de menos não deixaria de fazer-te bem.

Porque quando cuido, que sem peccado que me obrigasse a tres dias de Purgatorio, passei tres mil de más linguas, peores tenções, damnadas vontades, nascidas de pura inveja, de verem su amada yedra de arrancada, y en otro muro asida.... Da qual tambem amizades mais brandas que cera, se accendião em odios que disparavão lume que me deitava mais pingos na fama, que nos couros de hum leitão.

Na typographia estava-se compondo o segundo volume do seu romance, quando a noticia da morte de Gomes Coelho corria de bocca em bocca, despertando geral commoção. Mezes depois, em janeiro de 1872 sahiam a lume os Fidalgos da casa mourisca.

Nos Paços de Medranhos, a que o vento da serra levára vidraça e telha, passavam êles as tardes dêsse inverno, engelhados nos seus pelotes de camelão, batendo as solas rotas sôbre as lages da cozinha, diante da vasta lareira negra, onde desde muito não estalava lume, nem fervia a panela de ferro. Ao escurecer devoravam uma côdea de pão negro, esfregada com alho. Depois, sem candeia, através do pátio, fendendo a neve, iam dormir

Então, passeando lentamente na sala enorme, onde a vela de sêbo derretida no castiçal de lata era como um lume de cigarro n'um descampado, meditámos na sorte do Grillo. O estimado negro ou fôra despejado nas lamas de Medina, com as vinte e sete malas, aos gritos ou, regaladamente adormecido, rolára com o Anatole no comboio para Madrid.

Um limpa e desbasta a lenha que ha de nutrir o lume sagrado; outro pisa dentro d'um almofariz, com pancadas que devem resoar «como tambor de victoria», as hervas aromaticas que dão o Sômma; este, como um semeador, espalha grãos de aveia em volta da Ara; aquelle, ao lado, espalmando as mãos ao céo, entoa um cantico austero.

Fóra ventava forte, e a chuva, fustigando friamente as vidraças, dava-lhe appetites de confortos, um bom lume, o marido ao lado, o pequerrucho a dormir no berço porque seria um rapaz, chamar-se-hia Carlos e teria os olhos negros do padre Amaro.

Não: dá-me a mão, ella melhor m'o diz: «Oh vens de Portugal? Oh se o conheço! Manda-me para muito infeliz...» Ouvindo taes palavras, estremeço. N'elle fixo os meus olhos de admirado E que me diga os fados eu lhe peço. Sombrio, o Bruxo assenta-se, callado, N'uma cadeira antiga, ao do lume. Eu assentei-me timido, ao seu lado. Ó momento que um seculo resume! O São Paulo do Amôr!

Palavra Do Dia

interdictca

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