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Nem um murmurio. Noite a noite era mais o luar. Absorvia tudo. A sua claridade mysteriosa diluia a terra e as coisas. A Arvore, esmaecida, toda se desfazia em claro. E noite a noite tambem a Sombra opaca se tornava mais espessa e funda. A certas horas o silencio estremecia, n'um ai baixinho e triste. Era a creação! A alma da Sombra acordava. Eil-a! eil-a!... Minha vida! Via-a perfeitamente.

E esse folhetim amarrotado da Revolução de Setembro tomava assim a importancia d'uma revelação d'Arte, uma aurora de Poesia, nascendo para banhar as almas moças na luz e no calor especial a que ellas aspiravam, meio adormecidas, quasi regeladas sob o algido luar do Romantismo. Graças te sejam dadas, meu Fradique bemdito, que na minha velha lingua mirado algo nuevo!

Fóra, a noite, a noite tepida e luminosa, esmaltada de estrellas dormentes; e em baixo, ao fundo, o grande mar, a ampla bahia, curva como um alfange, narcotisada pelos effluvios do luar.

Bem certo: o seu filhinho sararia. E nessa maré-cheia de luar, no encantamento sortílego da noite, a esperança subia a aluciná-la despertando o sonho místico de outrora. Aquella figurinha não mentia: os seus olhos de mago eram proféticos.

Havia o risco de nos matar a fome; mas cada cysne teria um canto derradeiro com que esforçar a guerra á prosa que inventou os cereaes, o boi cozido, as acções do banco e a troca de um romance por quinhentos réis. Isto occorreu naturalmente da castidade da lua. Era, pois, meia noite e um quarto no relogio da Lapa, e fazia luar como de dia.

Tontinhos! Mezes volvidos, tendo regressado sem se fazer annunciar, mal saccudido o da viagem, sentiu necessidade de ir reviver todas as venturas passadas no logar onde as fruira. Era uma noite de luar escasso, e tão froixamente passava a brisa, que as folhas não boliam nas arvores, e uma borboleta, que alli abrisse as azas, faria um grande ruido.

Ainda se as noites fossem todas de luar... Minha triste amiga! como eu agora relembro cheio de mágoa a tua frase de infinita bondade e de infinita resignação: ...«Entretém-me vê-los alegres, até me faz bem»...

O azeite no candieiro estava quasi acabado, e o caminho para a aldeia estava tão cheio de neve que Luiza não tinha podido apparecer com as cousas precisas. Não havia com que fazer arder o candieiro. Por fortuna o luar era claro como o dia; mas os pequenos tinham medo das sombras exquisitas que o luar fazia.

Rebanhos a pastarem nas campinas, As aves a cruzarem-se no ar, O serpear das aguas argentinas, Os fructos a dourarem no pomar; A pureza das auras matutinas, Os dias que o bom sol nos vem dourar, As flores assetinadas, purpurinas, As poeticas noites de luar; Os campos no sorrir da primavera, A selva, as fragas onde vive a fera, O universo em toda a immensidade, Nunca foi concedido por herança.

E voltando-se para mim: Era capaz disso. Não imagina a coragem desta rapariga. Sae ao lado dos Pamplonas, que não temiam coisa alguma. Não, minha mãe, disse com simplicidade Salomé, venho do jardim. Está luar, o jardim é um encanto. Não imagina o effeito do luar sobre os cravos côr de enxofre. E as dahlias? Oh Peregrina, hasde dar-me dos teus craveiros, dahlias e aparas de roseira.

Palavra Do Dia

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