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D. Leonor vivia com a filha, Maria Cândida, a Candidinha que andava agora nos dezoito anos e ainda engatinhava quando o pai morreu de congestão cerebral. Reunia aos sábados. Iam quase sempre o juiz da comarca e a mulher; o sr. Xavier o Xavier das massas solteirão abastado e artrítico; o dr. Marim e

Quando alli chegou, esperavam-o a esposa e dous filhos. A esposa chamava-se D. Maria de Azevedo, filha do senhor da Louzã Rodrigo Affonso Valente e de D. Leonor d'Azevedo, que herdára grandes haveres de sua tia D. Ignez Gomes de Avellar. Os filhos do Decepado chamaram-se Affonso Lopes, e Ruy Lopes de Almeida.

Beijaram-se e o bohemio partiu a encontrar-se com os amigos no botequim. Pelas onze horas da noite, e tendo sahido o commendador Garcia, Leonor, com a janella do centro aberta e a sala illuminada, sentou-se ao piano e começou executando a walsa Leonor, conforme o seu anonymo correspondente lhe havia indicado.

Em quanto esta scena, nem edificante, nem rara, se passava no quarto de Mafalda, Corinna fôra sentar-se na varanda mais solitaria do palacete, e o proposito levara alli Carlos Zuzarte, acompanhado de Emma e Leonor, que lhe andavam mostrando a porção antiga do edificio.

Sejamos, antes de tudo, rasoaveis e conversemos como bons amigos... Sabe que a amo desde muito e que por coisa alguma eu consentiria n'um desvario que pudesse trazer-lhe desgraça irremediavel. Quer vingar-se de Eugenio, não é assim? Oh! sim! sim! quero! respondeu anciosamente Leonor, n'um estremecimento nervoso. Diga-me: que genero de vingança desejaria tirar?

Além d'isso, elle não podia contar com os encantos de Leonor n'um paiz onde as mulheres são as mais graciosas e tentadoras do mundo e onde o genero abunda em tal maneira, que d'elle faz annualmente grande exportação para as principaes capitaes da Europa e até para o Brazil.

Importando-se tanto com o tratado que acabava de jurar a Castela, como jurando este se importára com o que acabára de revalidar perante o Embaixador do Aragão, Dom Fernando, açulado pela sensual obsessão e pela manhosa resistencia d'esta terceira Leonor, desposou a mulher de João Lourenço da Cunha.

Quinto acto. Estamos em Coimbra nos paços do Infante. Ao correr do panno D. Leonor e Garcia Affonso falam a sós. A rainha, segundo parece, saíu da prisão e chegou a Coimbra antes que João Lourenço e D. Lopo. Não 6 isto provavel mas é possivel; porque o odio entranhavel costuma ser ás vezes mais diligente que todas as affeições. A scena da prisão, uma vingança falha, uma humilhação necessaria mas cruel, espertaram toda a violencia do caracter da rainha: os remorsos desappareceram, e ella precisa de sangue. Incita por isso o Commendador para que positivamente accuse sua irmã~ de adultera: conhecera pelo terror de João Lourenço que este a amava, e é de bom-grado fratricida para começar pela vingança que mais deve doer a seu antigo marido.

El-rei Dom Pedro mui sanhudo, por tomar logo alguma vingança, passou por sentença contra o infante Dom Fernando, seu primo, e contra o conde Dom Henrique, e outros cavalleiros muitos, por a qual razão os perdeu então de todo ponto, e o peior d'isto: mandou matar a rainha Dona Leonor, sua tia, madre do dito infante Dom Fernando, e Dona Joanna de Lara, mulher de Dom Tello, seu irmão; nas quaes cousas cumpriu sua vontade, e não fez muito de seu serviço.

O bohemio interrompeu-se para verberar indignado com estas apostrophes violentas uns amigos que nunca teve. Vamos! Não te afflijas! aquietou em voz dôce a carinhosa e ingenua Leonor.

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