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A casa da vivenda conheceil-a vós, desde que o mais poeta dos nossos prosadores pela magia da sua penna, que é ao mesmo tempo varinha de condão, vol-a descobriu, vol-a franqueou, vos fez, queridos leitores meus, entrar n'ella a visitar-me.

Os leitores, convisinhos do local onde escrevo, sabem que não estou phantasiando.

Poderiam talvez accusar-se os versos que acabo de transcrever de certo garridismo que mal iria ao sentimento que exprimem, se a violencia d'esse sentimento, o estado de exaltação sensorial não estivessem justificando o que parece defeito aos leitores que não sintam a transfusão psychologica que muitos hão de experimentar ante aquelles versos magnificos.

Antes de passar avante occorreremos a um reparo que farão os leitores: o de não falarmos sobre a eloquéncia desenvolvida nas côrtes da nossa primeira epocha de liberdade, que fórma uma excepção de quanto dissemos sobre a eloquencia portuguesa do XIX.^o seculo.

Não intento esquadrinhar o sentido philosophico de taes dogmas: tal canceira, superflua para leitores instruidos, seria insipida e inutil para os ignorantes.

E a pobre bolsa parecia olhar com uma tristeza profunda para todos aquelles rostos crueis, em que a zombaria se pintava, e de cada um dos rasgões que tinha aberto no seu corpinho, d'antes tão gentil, a mão destruidora do tempo, parecia sair um gemido. Que profunda impressão me causou o seu aspecto! Talvez os meus leitores chegando a este ponto, se riam de mim. Pois não tem rasão!

Este testemunho é o de Gomes Eannes de Azurara, historiador que os nossos leitores conhecem , e que diz o seguinte no capitulo 63 da chronica do conde D. Pedro de Menezes «e assy o livro d'Amadis, como quer que sómente este fosse feito a prazer de um homem, que se chamava Vasco Lobeira em tempo d'el-rei D. Fernando, sendo toda-las cousas do dito livro fingidas do auctor» Este logar de um escriptor, a bem dizer coevo, deve tirar a última sombra de duvida sobre a nacionalidade do celebre Amadis de Gaula.

Entendi eu, que o entreter alguns momentos os leitores da Revista com diversos estudos sobre a nossa antiga antiga historia, não seria fazer-lhes mau serviço.

Tudo rejeitei, contra a opinião de um congresso de homens de delicado gosto, que votaram por qualquer dos quatro preludios, chasqueando-me a simpleza com que escrevi o quinto, acanhado e pêco como historieta sem nervo, nem imaginação. E, portanto, desde me desquito com os leitores se no decurso d'este romance me apodarem de insulso e desimaginoso.

Sabem os leitores com que riqueza e variedade de monumentos concorreu A. Herculano ao lado de tantos outros privilegiados escriptores para engrandecer a imponente phase das nossas letras que desde então se foi desenvolvendo.

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