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Emfim Amaro desceu: e o João Ruço que na sua chegada a Leiria lhe trouxera o bahú para a rua da Misericordia, muito bebedo, cantarolando o Bemdito, levava-lh'o agora para a rua das Sousas, bebedo tambem, mas trauteando o Rei-chegou.

Em Leiria havia uma pessoa que conhecia o parocho novo: era o conego Dias que fôra, nos primeiros annos do seminario, seu mestre de Moral. No seu tempo, dizia o conego, o parocho era um rapaz franzino, acanhado, cheio de espinhas carnaes... Parece que o estou a vêr com a batina muito coçada e cara de quem tem lombrigas!... De resto bom rapaz. E espertote...

Positivamente o administrador não tinha a capacidade necessaria para salvar Leiria dos perigos da revolução! Bem se dizia na Arcada era uma bambocha! A porta do gabinete entreabriu-se, e as lunetas do administrador reluziram. Ó snr. Domingos, faz favor, vem-nos fallar? disse sua excellencia. O escrivão apressou-se com importancia; e a porta cerrou-se de novo, confidencialmente.

Fomos quasi até ao fim da estrada de Marrazes, disse o conego, sentando-se pesadamente por detraz da S. Joanneira. Não achou bonito, senhor parocho? acudiu snr.^a D. Joaquina Gansoso. Muito bonito. Fallaram das lindas paizagens de Leiria, das boas vistas: a snr.^a D. Josepha gostava muito do passeio ao do rio; até ouvira dizer que nem em Lisboa havia coisa assim.

Como D. Egas Moniz livremente despedido del-Rei D. Affonso de Castella se tornou a Portugal, e o sahio a receber o Principe, o qual apoz esto juntou gente, e foi tomar Leiria.

E desque o Princepe D. Affonso Anriques assi tomou a Villa de Leiria, seguio mais sua entrada pela terra dos Mouros, e tomou Torres Novas, e então se tornou para Coimbra com muita honra, e vitoria, e os seus ricos, e abastados de despojos, e estas duas Villas foram tomadas no mez de Dezembro andando a era do Senhor em mil cento e dezasete annos de sua idade.

E Amelia, desprendendo-se, atarantada, correu a agachar-se sob o guardachuva da mamã. Ao outro dia, com effeito, o snr. Agostinho partiu. Vieram as primeiras chuvas, e dentro em pouco tambem Amelia, a mãi, a snr.^a D. Maria da Assumpção voltaram para Leiria. Passou o inverno.

Mandou-se um proprio á tenda no fim da villa. Vieram tres limões que me pareceram de uns que pendiam, quando eu vinha a férias, á porta do famoso botequim de Leiria. O assucar podia servir na última scena de M. de Pourceaugnac muito melhor que n'uma limonada.

Ai! era uma alegria para ella! Ella sempre o dissera, como rapaz de bem, não havia outro na cidade de Leiria! Vossê sabe, quero-lhe como filho! O escrevente enterneceu-se: Pois vamos a isso, e tapam-se as bocas do mundo... E erguendo-se, com uma solemnidade engraçada: Snr.^a D. Augusta! Tenho a honra de lhe pedir a mão... Ella riu-se e na sua alegria João Eduardo beijou-a na testa, filialmente.

Mas perdão, protestou o ministro. Não me parece que seja uma lisonja excepcional; eu não sou tambem tão antigo... Oh, desgraçado! gritou o conde, lembra-te que conspiravas em 1820! Era meu pai, calumniador, era meu pai! Todos riram. Snr. Correia, disse Thereza, está entendido. O senhor padre Amaro vai para Leiria! Bem, bem, succumbo, disse o ministro com gesto resignado. Mas é uma tyrannia!

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