United States or Guinea-Bissau ? Vote for the TOP Country of the Week !


Ainda a essa missa assistiram os indigenas, imitando todos os gestos que viram fazer aos portuguezes e, depois do sermão, frei Henrique lançou ao pescoço de todos os que alli estavam, pequenos crucifixos de metal, que elles beijaram com satisfação e receberam com visivel empenho.

Tanto que eſtas palauras acabou, O Mauro nos tais caſos, ſabio & velho Os braços pelo collo lhe lançou, Agradecendo muito o tal conſelho: E logo neſſe inſtante concertou, Pera a guerra o beligero aparelho: Pera que ao Portugues ſe lhe tornaſſe, Em roxo ſangue a agoa que buſcaſſe.

Depois que a lançou á cama, a religiosa leu a carta, e disse a uma noviça que vinha entrando: Quando assim se amam duas creaturas, a vontade de Deus está n'esse amor: tudo que os homens fizerem contra elle é um sacrilegio, é um attentado contra os designios do Altissimo.

Quando ficou sósinha, Deolinda chamou o pai e disse-lhe: Não quero ir d'esta vida, sem dizer-lhe um segredo com que não devo morrer. No meu bahú está uma caixinha de folha, que o mar lançou á praia, depois do naufragio. Levaram-me em Cabo-Verde esta caixinha, cuidando um marujo que fosse minha. Abri-a, e vi que encerrava cartas de uma mãi muito extremosa para seu filho.

Dissimulou-o, porém, o mais que pôde, e foi encostar-se a uma porta lateral. Louvado seja o Senhor! disse o negro, entrando. Adeus, cabinda; respondeu Americo docemente. O negro quer fallar ao senhor Luiz. O teu senhor não vem hoje á cidade? perguntou Americo com intenção. O negro não sabe. Quem te mandou, então? A senhora moça. E o cabinda lançou a Americo um olhar perscrutador.

Demais, dissera á creada que tinha ido e precisava que não o encontrassem em mentira. Saltou novamente o muro. Sem hesitar, como possuido d'uma resolução serena e inabalavel, subiu os degraus da casa de Maria, lançou a mão á aldraba da porta e, cauteloso, abriu-a suavemente. Foi Maria que veio vêr quem entrava, assomando á porta que communicava a sala com o interior.

Quem polluiu, quem rasgou os meus lençoes de linho, Onde esperei morrer, meus tão castos lençoes? Do meu jardim exiguo os altos girasoes Quem foi que os arrancou e lançou no caminho? E me espalhou a lenha? E me entornou o vinho? Da minha vinha o vinho acidulado e fresco... Ó minha pobre mãe!... Não te ergas mais da cova, Olha a noite, olha o vento.

A vida é flôr na corrente, A vida é sopro suave, A vida é estrella cadente, Vôa mais leve que a ave; Nuvem que o vento nos ares, Onda que o vento nos mares Uma apoz outra lançou, A vida penna cahida Da aza da ave ferida, De valle em valle impellida A vida o vento a levou!

A Polonia succumbe sob o grande collosso porque a sua nacionalidade não coopera na transformação porque o mundo passa ao sahir da idade media; o mesmo acontece á Hungria. Veneza cahiu quando as novas descobertas empanam o brilho da sua navegação e do seu commercio. Portugal existe e vive porque o ciclo da civilisação de que elle lançou os primeiros segmentos ainda não se fechou.

Graça Strech lançou mão d'um remo e auxiliou o barqueiro, não sem haver arrancado de si mesmo, com fogosa violencia, a jaqueta do uniforme francez. Que peso que me fazia isto! disse elle sorrindo a Rosina. E voltando-se para o barqueiro: Onde estará agora o resto do nosso pobre exercito, sabes? perguntou vivamente. Anda para Riba-Tamega, senhor.

Palavra Do Dia

dormitavam

Outros Procurando