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Dizia-se que tencionavamos, reunidos, caminhar para onde nos fosse possivel pegar em armas. A calumnia podia tudo então. Demos o ultimo Adeus. O ultimo... foi o ultimo, meu Deus!... Diz-me o coração que sim. «Entrei n'uma aldeia, onde fôra prégar um anno antes. Pedi gasalhado na casa de um lavrador. Foi-me negado. Não instei. Fui á porta de um jornaleiro: achei-a franca.

Quando o hortelão ia vender os legumes ao mercado, era o Piloto o guarda da carroça; e muito atrevido seria quem saltasse á noite a parede da quinta. Uma vez deu prova d'uma extraordinaria sagacidade; um jornaleiro, que se empregava muitas vezes em levar saccos de trigo da quinta para casa, tentou de noite roubar um sacco.

Uma vez um certo principe foi dar um passeio a cavallo, encontrou-se com um camponez diligente e alegre, que andava a trabalhar em um campo, e poz-se a conversar com elle. D'alli a alguns dias soube o principe que o campo não era propriedade d'aquelle homem, o qual não passava d'um jornaleiro que pela modica quantia de tres tostões por dia cuidava do seu amanho.

A verdadeira vantagem do jornaleiro proprietario é aproveitar a energia dos proprios braços nos dias, nas semanas, nos mezes, em que não encontra quem lhe pague essa energia. Se quando acha serviço alheio, prefere o seu, não faz mais do que depositar na caixa economica chamada a terra o salario d'aquelle dia.

De resto, as armas dos portões das suas quintas são pedaços de pedra lavrada, onde as aranhas fazem seus ninhos como entre a palhiça que colma a cabana do jornaleiro! Que diz?

Subo finalmente, com a cruz da minha ociosidade, a ladeira da rua de Santo Antonio. Ociosidade digo, se bem que o meu animo não ande nunca tão despreoccupado, que não chegue a lembrar-se de que o domingo é o dia do folhetim. Por conseguinte, eu, jornaleiro do jornalismo, descanço do labor quotidiano procurando... assumpto.

E agora subitamente sentia uma colera amarga pelo desamparo em que se encontrára, n'uma quinta tão povoada, exameando de gentes e dependentes! Nem um caseiro, nem um jornaleiro, quando elle gritára, tão afflicto, da borda da Mãe d'Agua! De cinco creados nenhum acudira, e elle perdido, alli, a uma pedrada da eira e da abegoaria!

Em todo o caso, fazendo essa restricção, reconhece que não pode ser para o jornaleiro um meio senão excepcional, e as ponderações que fiz, na segunda carta que tive a honra de dirigir a v. ex.^a, sobre a quasi impossibilidade em que está o simples trabalhador chefe de familia de fazer economias na alta transitoria dos salarios, não me parecem de desprezar.

Antes, como os abrutados, Andar com uns sapatos encebados, E ter riqueza chimica no sangue! Mas hoje a rustica lavoura, quer Seja o patrão, quer seja o jornaleiro, Que inferno! Em vão o lavrador rasteiro E a filharada lidam, e a mulher!... Desde o princípio ao fim é uma maçada De mil demonios! Torna-se preciso Ter-se muito vigor, muito juizo Para trazer a vida equilibrada!

Trabalhando, sim, por um salario de jornaleiro, e agradecendo ao Altissimo a robustez com que me dotara sentindo-me até com forças para poder lançar mão da enxada, e roçar um carro de tojo. Roçar um carro de tojo é sentir a gente a cada instante a precisão de arrancar espinhos que se cravam nas mãos e nos pés.

Palavra Do Dia

alindada

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