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Parece-me vêl-a triste, como que sob o peso de um desgosto intimo... Acaso devo eu attribuir á minha presença a melacholica expressão do seu rosto? Porque me faz essa pergunta, sr. Eugenio de Mello? Perdão, se fui indiscreto! tornou o mancebo.

Quere então dizer que tambêm você se conforma com essa usurpação tôrpe da rèpública? Se ela está, agora deixá-la estar. No íntimo vèxado por mais êste desengano, renitia entretanto o Silveira na sua raivosa inquirição. E você?... E tu?... E tu que dizes?

«A Liberdade, supposto principio que para elle resumia a essencia d'um espirito racional e absolutamente consciente, era afinal o seu verdadeiro e intimo deus.

Expliquemo-nos. D. Maria Telles não era uma donzella na primavera da vida: era uma dona entrada naquella edade a que se póde chamar o outono da formosura. O auctor nesta parte acceitou o argumento da historia, introduzindo no seu drama o Mestre de Christo, mancebo de dezoito ou vinte annos, filho de D. Maria Telles. Forçosamente esta passara por isso o viço da mocidade. O seu amor portanto devia ser intenso, mas grave: revelar-se profundamente nos factos e muitissimo pouco em discursos. Devia ser um amor que não tarda a transformar-se em amizade; que, por assim dizer, começa a ter pudor do si mesmo, porque as illusões da juventude teem quasi todas passado. Difficil é na verdade o pintar esse affecto severo e intimo; mas se deixou de ser um merito vencer difficuldades inuteis, ainda é restricta obrigação do poeta o conhecer as phases do coração humano, e não as desmentir jámais porque a natureza é immutavel. O auctor sentiu ao que parece confusamente a verdade d'esta observação; quis dar gravidade ao caracter de D. Maria Telles: não lhe deu senão tristeza. Tristeza tanto quando se vai desposar com o Infante como depois que elle começa a afastar-se d'ella, e a dar-lhe não equivocos signaes de desamor. Porque está ella triste até á morte, segundo a expressão de Job, quando se approxima aos altares?

Depois, a lembrança do passado amor, o primeiro, o puro, o intimo, vinha unir-se a esta idéa risonha de ser mãe, que a fazia esquecer-se de tudo! Pobre mãe! O conde preoccupava-se apenas com a existencia de um herdeiro. Era o que bastava. Almas vis que destroem o que ha de mais santo na vida pelo interesse mercenario!

Muito, prima: todos temos a nossa vaidade, e eu folgaria muito de me vêr vencido por quem tivesse merecimentos que eu não tenho aos seus olhos. Tem a bondade de me dizer o seu segredo, como o diria a seu primo Balthazar, se o tivesse em conta do seu amigo intimo? N'essa conta é que eu o não posso ter... respondeu Thereza, sorrindo e contando, como elle, as syllabas das palavras.

O patibulo e os delirios amorosos; o cheiro do sangue e o halito dos banquetes misturavam-se-lhe no senso intimo: e o pobre monarcha, nos seus desvarios, perdêra a consciencia do logar, da hora e da situação em que se achava naquelle terrivel momento.

Pois, meu amigo, quando eu assim rugia, encontro uma tarde na rua do Alecrim o nosso Nicolau da Barca, que salta da tipóia, me empurra para um portal, agarra excitadamente no meu pobre braço, e exclama engasgado: « sabes? Foi o José Matias que recusou! Ela escreveu, esteve no Pôrto, chorou... Êle nem consentiu em a ver! Não quis casar, não quer casarFiquei trespassado. «E então ela...» «Despeitada, fortemente cercada pelo Tôrres, cansada da viuvice, com aqueles bélos trinta anos em botão, que diabo! coitada, casouEu ergui os braços até a abóbada do pátio: «¿Mas então êsse sublime amor do José Matias?». O Nicolau, seu íntimo e confidente, jurou com irrecusável segurança: «

Os irmãos corriam a trazer-lhe as rozas e as mais flôres campestres que iam colher, saltando por entre as searas e nos caminhos de passagem, e ella entretinha-se a ajuntal-as em pequenos ramos, com que os presenteava depois. Entregue toda a esta tarefa, sentia-se tão do intimo contente, que se pôz a cantar a meia voz a musica de uma cantiga em voga no sitio.

Fica-lhe tão bem este vestido! Mais tarde, d'ahi a quinze annos, quando a creancinha do outro tempo é um rapariga delambida, arrebicada, cheia de appetites luxuosos, de ambições extravagantes, sonhando com um noivo muito rico que lhe sacie todos os seus desejos de riqueza e de pomposa elegancia, quando os homens serios e honestos olham para ella com desdem, e no seu intimo a desprezam como uma boneca inutil e frivola, de quem é a culpa, digam-no sinceramente?

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