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Vendo os hespanhoes, o povo virou-se para D. Antonio, prior do Crato e bastardo do infante D. Luiz, e acclamou-o rei. Valente era elle, mas não era mais nada. Quiz resistir aos hespanhoes com um punhado de gente que nunca pegára em armas.

E estes dizia el-rei que mandava matar porque foram da parte da rainha Dona Branca; e pero lhes el-rei havia perdoado, não curando do que promettera, mandou a todos cortar as cabeças. Como el-rei partiu de Sevilha por tomar Dom Tello, seu irmão, para o matar; e como matou o infante Dom João, seu primo.

Este e outros actos, como, por exemplo, a mercê que D. Leonor fizera a Nuno Martins da Silveira, aio do rei, dos varejos a que os mercadores de Lisboa eram obrigados de sete em sete annos, irritaram profundamente os partidarios do infante, entre os quaes eram numerosos os homens do povo.

Das relações de viagem, que deixou o veneziano Alvise Cadamosto, tanto das duas a que elle proprio foi, por mandado do infante, como da que emprehendeu Pedro de Cintra, o qual chegou ao arvoredo de Santa Maria, além do cabo Mesurado e na costa da Malagueta, não consta que se encontrasse a droga nas terras d'onde é natural.

Das duas faces que offerece a historia do Infante D. Henrique, a que diz respeito ás navegações é, pois, a luminosa, e com tanta intensidade que deixa bem no escuro a outra, e de todo a faz esquecer.

Na profunda e tenebrosa cova de Montesinos promette o caballero de los leones á sua phantastica amante, andar por causa d'ella as sete partidas do mundo com mais pontualidade que o infante D. Pedro de Portugal.

Estreitaram-se as relaçoens amorosas tanto quanto os degenerados mosteiros do tempo as facilitavam mantidas, ainda assim, no mais alto ponto da honestidade. D. Pedro de Mello e Alencastre casou com D. Luiza de Portugal, e viveram em uma quinta do Riba-Tejo, em um quasi desterro imposto pelo contrariado infante.

El-Rei não sabendo da determinação do Infante, que era partir de Coimbra, fazia fundamento cerca-lo n'ella, o que pela muita gente que cresceu e pelos mantimentos, e assi outras provisões que se não podiam haver; e menos tantas bestas, bois, e carros para as armas, artilherias e carriagem, que para tal certo eram necessarios, parecia mui dificultoso ou impossivel faze-lo.

Mas não se seguiu assi, porque o filho que era moço, falleceu primeiro que o pae que era mui velho, como se dirá. De como falleceu o filho do Infante D. João que era Condestabre, e como o filho maior do Infante D. Pedro foi d'aquella dinidade provido, que foi causa e fundamento da morte do dito Infante D. Pedro

N'este lance da narrativa, precisamos recorrer mais uma vez ao testimunho de Ruy de Pina, transcrevendo um capitulo da sua Chronica: «A este tempo chegou tambem a Lisboa, que vinha de Ceuta, o conde d'Abranches, que sobre todos era grande servidor e muito amigo do infante D. Pedro, e publico imigo do conde d'Ourem, e em sua chegada não foi então d'el-rei e de sua côrte assim agasalhado e honrado, como seus serviços presentes e merecimentos passados requeriam.

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