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De Jacob ao bom filho Os máos matar quizerão: De conselho mudárão, Como escravo o vendêrão: José não corre a ser hum servo afflito: Vai subindo os degráos, por onde chega A ser hum quasi Rei no grande Egypto. Quem sabe se o Destino Hoje, ó bella, me prende, porque nisto de outros Mais damnos me defende? Póde inda raiar hum claro dia.

Termina a luta fervida, Cae na bainha a espada, Retorna aos lares placidos Da terra sua amada, D'esta que berço e tumulo Do grande genio foi! Se nos assaltos bellicos Distincto era o soldado, Acções inda mais validas Lhe destinara o fado: Desprende a voz, e a patria Sauda um novo heroe!

Pois quanto mais a filha mostra a perna E a linguagem mais cheira a taberna Mais acode o concurso hoje em Lisboa Que até na côrte, em gripho, inda resôa A fama de Cascaes e os lindos fados Que por se dançaram, e os trinados Da banza afidalgada; haja folgança Que n'este mundo ha prazer e pança. Na insulsa peça o Palha chocarreiro voto de peso ao bilheteiro; Com este é tudo bom.

E n'esses braços lisos, indolentes, Hão de os vermes travar a escura guerra, Hão de infundir pavor, inda, esses dentes, E de beijos fartar-te a immunda terra! Teu rir sem labios meterá assombros Ó tu que fazes rastejar as lyras! E serão ossos nús teus lisos hombros, Costumados ás leves cachemiras.

Como assim?! Se inda ha pouco ahi chorava O producto do crime e da traição?! Margarida Era a voz da verdade e da razão, Illuminando as trevas da mentira! Arminda

Punida estás, bem punida, Sabe pois que amor do ceo, Amor como foi o meu, Encontra-se um na vida! Inda ao ver-te... porque não, Porque t'o devo occultar?! Este morto coração, De novo sinto pular Em meu peito fatigado! Emfim, se o destino agora, Quer que não possa existir Da esperança do porvir, Deixal-o existir embora, Da saudade do passado!

Que aérea multidão! que virginaes choreas! Meu velho coração, pois que inda te incendeias Não é melhor ceder? sim, sim, rejuvenesce! D'entre as nevoas surgi, visões do tempo antigo! Sim, levae-me tambem no vosso bando amigo, Levae-me aonde ha luz e cantos, e alvorece!

O amor! o que nos sentir profundo! A ! a que nos mostra melhor mundo! A liberdade! a que espedaça algemas! O bello! a nossa flammula brilhante! E sobre tudo, a voz que brada avante! Flor dos povos! oh tu que inda te embalas, E inda em botão, aos ventos do futuro! Que tens por vazos e jardins e salas Toda a vasta extensão do tempo escuro!

Sôbre vencerdes, pois, tanto inimigo, E por armas fazer que sem segundo No mundo o vosso nome ouvido seja; O que vos mais fama inda no mundo, He vencerdes, Senhor, no Reino amigo, Tantas ingratidões, tão grande inveja. Vossos olhos, Senhora, que competem Com o sol em belleza e claridade, Enchem os meus de tal suavidade, Que em lagrimas de vê-los se derretem.

Entro no abysmo do silencio, e fico!... Qual o que sóbe do Apenino ao cume, E alonga os olhos pelo immenso plano, Onde outr'ora s'ergueo Latino Imperio, Vastas Cidades , ferteis campinas, E os restos immortaes do fasto, e gloria, Que inda em quebrados marmores avulta, longos rios retalhando os campos, E do Tirrheno mar, d'Ádria nas ondas náos altas rasgando o dorso a Thetis.

Palavra Do Dia

resado

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