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Se na que, mórna, e lúgubre, murmura, Corrente Avérna, como as sombras densa, Dér quéda enórme a sôfrega Doença Que á vida quer sorver-me a fonte impura: De eleitos Vegetaes sagaz mistura Não foi rígido estôrvo á Morte infensa: póde aos olhos meus Virtude immensa A do Horror ferrolhar Morada escura. Arde, ó Estro!

Que desditosa influencia a sua n'esse rapaz, arrancado ao socego da terra, ao conforto da casa, para dormir ao relento, passar a fome do cerco, tremer inquieto sob esse maldito bombardeamento, usado pelos miguelistas em requintes de tortura, em tiros descompassados, para maior sobresalto, á hora do jantar para tirar o socego da meza, em pontaria aos hospitaes para augmentar o horror.

Mas... o morgado tinha um filho, o herdeiro da casa, o futuro morgado e senhor, que mais tarde, morto o pai, a esbulharia dos seus direitos de posse, nada deixando para os filhos que podesse vir a têr. «O que fez então? «Oh, a desventurada sabia bem conciliar as coisas; não soube conciliar a felicidade propria com a dos outros!... «Casou com o filho? «Não, que horror!

Era surdo o sopro das trompas, e o canto dos jograes transformou-se repentinamente em dies iræ que retumbou. Os cabellos erriçaram-se de horror. Ao terceiro dobre o castello tremeu e vacillou dos alicerces, como se um terramoto o abalasse. Os eirados jogaram, as torres inclinaram pendidas. E o cavalleiro negro? Ainda o sino dobrava tinha desapparecido. Que susto! Que pavor!

Os velhos retratos mettidos na sombra da bandeirola pareceram-me espectros. Um sobre todos, lembra-me, causou-me horror extranho, n'aquella noite. Era um conego velho, gordo, sem barba, com uma corôa de cabellos grisalhos em torno d'uma calva lisa e amarella. Tinha uns olhos azues, pequeninos, que se fitavam na gente para onde quer que se fugisse.

A differença é que elles podem olhar, para o futuro com o direito que lhes a innocencia, e a legitimidade do seu sentimento, e os meus podem ver no passado a condemnação de todas as esperanças, e afastam-se com horror do isolamento futuro a que me condemnei. Um conselho de quem lhe quer muito... continuou ella.

Ninguem podia compreender tal horror á rapariga, nem ella, que se consumia e chorava sem consolação por vêr a mudança brusca do seu Manoel. Quando se levantou estava pálido, cambaleava, e uma tristeza profundissima lhe encovava os olhos.

Ha inferno n'este mundo para os innocentes, para os que, fugindo ao odio humano, se acolhem ao amparo divino. Jesus! atalhou a religiosa Que palavras são essas, filha!? Eu não merecia esta morte, minha tia. Que fiz eu para morrer assim desesperada de achar a remuneração de tamanha perfidia?! Abandonada, esquecida por elle... Que horror!

Trituras, lobrega sargeta, Sem que o horror te engasgue e abafe Os seios virgens de Julieta E a pança obscena de Faltstaff. Cinismo atroz que a alma oprime, Fetida e funebre impudencia! A boca esqualida do crime Posta na boca da innocencia! O abutre e a pomba, o cardo e a anemona Na mesma leiva apodrecida: Tropman chegando-se a Desdemona, E Papavoine a Margarida!

Pois eu, minha querida, vivo ainda na recordação dos velhos tempos. Não te enganavas quando respondias ao John, annunciando-lhe que eu permaneceria fiel aos teus ensinamentos. Cada vez tenho mais horror ao homem, sobretudo ao que me deram por companheiro. Ainda bem que a diabétes promette liquidá-lo breve...

Palavra Do Dia

dormitavam

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