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Foi a malvadez que vos despenhou n'essa desgraça? Seria a inveja quem vos supplantou á traição, vendo-se obrigada a admirar os artefactos que não podia exceder? Oh, contae-me. Não! não! tenho horror de ouvir; deve custar-vos muito isso. El-rei ha de sabel-o e acudir-vos.
Horror, horror! como dizem os dramaticos romanticos: horror e maldicção! Horror seja, horror será... e horror é, sem dúvida. E maldicção que deitaram ao pobre homem. Mas immoralidade! Immoralidade é inganar, é mentir, é atraiçoar: e elle não o fez. Desgraça grande ter um coração assim; mas não me digam que é próva de o não ter.
Grandemente o mereço, caramba, que superiormente philosophei!... E creio que estabeleci definitivamente no espirito do Snr. D. Jacintho o salutar horror da cidade!
Sabei agora a sua ultima vontade: manda-vos sahir de Carthago porque resolveu destruil-a.» E mais tarde ardia dezesete dias a cidade nova dos phenicios, por ordem expressa do senado, e, na voragem e horror do incendio, saqueava a soldadesca infrene as immensas riquezas, que sete seculos alli tinham accumulado.
E que me diz vossê a estas coisas de França, Amaro? exclamou de repente o conego. Um horror, padre-mestre... O arcebispo, uma sucia de padres fuzilados!... Que brincadeira! Má brincadeira, rosnou o conego. E o padre Amaro: E cá pelo nosso canto parece que começam tambem essas idéas... O conego assim o ouvira.
Não achava prazer algum na companhia do bom Natchès, que só tinha a intelligencia necessaria para obedecer, e que, por este facto, era menos desgraçado do que parecia, porque não sentia o horror da sua situação. Experimentava Adalberto um grande interesse pela pequena Tilly, tão fraca e doente.
De-certo Jeová poupou a Adão o degradante horror de viver no Paraíso em companhia dessa escandalosa avantesma a que os Paleontologistas, assombrados, deram o nome de Iguanodão! Na véspera do advento do Homem, Jeová, muito caridosamente, afogou todos os Iguanodões nos lôdos de um pântano, a um canto escondido do Paraíso, onde hoje se estende a Flandres.
Falta-me o ânimo para me estar vendo a este terrivel espelho moral em que jurei mirar-me para meu castigo, d'onde estou copiando o horroroso retratto de minha alma que te desenho n'este papel. Sabía que era monstro, não tinha examinado por partes toda a hediondez das feições que me reconheço agora. Tenho espanto e horror de mim mesmo. Carta de Carlos a Joanninha: continúa.
Aluga dois carrinhos, e vem para o circo: olha; vê, sorri-se, anedia as guias do bigode, dá um geito ao cabello, e toma ares de Bayard de papellão; deseja tomar a posição perpendicular, e vacilla. Dou-lhe um, dou-lhe dois, dou-lhe tres; por fim o heroe parte; horror! não parte, porque a inhabilidade o torna pesado, refractario á gymnastica, e ao desenvolvimento de musculos. Risota geral Ah! Ah!
Sahiu da cella fazendo signal que vinha logo: mas esperaram-n'o em vão... não tornou. D'ahi a tres dias, veio uma carta d'elle, de juncto d'Evora onde estava com o exército constitucional. Que não se acabou a historia de Joanninha. Processo ao coração de Carlos. Immoralidade. Defeito de organização não é immoralidade. Horror, horror, maldicção!
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