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Padre Filippe, voltando-se para a mulher que o fôra chamar e que tambem viera ao patamar n'uma curiosidade agradecida, pediu: E vocemecê, santinha, não poderia fazer-me o favor de me alumiar até ao fundo da escada, que é tão cheia de precipicios para a minha idade? Eu vou, meu senhor... Então não hei-de ir?

Se um dia me sobrarem ocios e pachorra juntamente, hei-de ainda escrever um longo capitulo inspirado na mulher japoneza, tal como eu a comprehendo, ou antes, tal como a não comprehendo. Não agora. Agora intento apenas fallar d'ella em breves phrases, ao capricho das rapidas idéas que me occorrem. Qual é o seu destino? O enlevo do lar.

Não acredita, Helena? perguntava elle, apertando nas suas mãos febris as mãos tremulas d'ella. Acredito. Eu tambem o amo muito... Oh! muito!... muito!... Vós, as mulheres, sabeis tão bem fingir um sentimento que não tendes, que não sei se a hei-de acreditar! Pode acreditar. Por Deus lhe juro que o amo. Mas peço-lhe que falle mais baixo, porque Deus me livre que alguem ouvisse! Não tinha duvida!

O Tranqueira fez a conta pelos dedos, e respondeu: Feitas as despezas do grangeio, vale seiscentos mil réis. «E hei-de eu viver com seiscentos mil réis por anno! clamou Affonso eu! habituado ao luxo, com vinte e cinco annos, com precisão de aturdir a minha existencia nos prazeres, que a muito dinheiro se encontram em toda a parte do mundo

Diz que está com uma forte dôr de cabeça; mas, ainda assim... E o sr. Velloso, que vinha disposto a relatar a Helena os acontecimentos que, desde a véspera, tanto o apoquentavam, achou mais conveniente addiar a confidencia. Mas quando hei-de voltar, Helena?

Não sejas vencida pela illusão. Mas... se o teu olhar me reanima, se és a minha esperança querida... hei-de perder-te? Oh! não, não... mil vezes não.

Se em minha alma cabe algum enthusiasmo, algum desejo, é o enthusiasmo da penitencia, é o desejo de torturar-me... «Fugi tanto da historia, meu Deus!... Desculpa estes desvios, meu paciente amigo!... Eu queria correr muito sobre o que me falta, e hei-de conseguil-o, porque não posso parar, e temo de me converter em estatua, como a mulher de Loth, quando olho com attenção para o meu passado...

Hei-de mandar vir de Lisboa disse Gonçalo um casal de patos reaes, para te dar, prima, que são muito lindos. Eu gosto mais d'estes atalhou ella. Mas, se eu te der outros, tambem has-de gostar d'elles, prima Maria das Dôres? Tambem, mas estes fui eu que os creei, e os outros de vem creados pela filha do conde provavelmente...

A desgraça é que póde tudo, ninguem no mundo tem mais força. Se tiveres fome, hão-de-se rir de ti e dar-te terra a comer. Ó senhor! ó senhor! Mas então para que me crearam no Asylo? Era melhor terem-me deixado morrer. Eu não faço mal a ninguem. Que hei-de fazer? Tenho esta camisa que trago no corpo. Uma saia empenhei-a. Ha dois dias que não como. Mata-te. Para que vieste tu ao rio?

Fui eu que te criei, és minha! diz elle absorto, erguendo-se. Caminhas para mim alheada, não me querendo olhar e não me podendo fugir, pallida e tremendo. Vens sob o tecido do luar. Oh que palavras te hei-de dizer, ajoelhado, que singulares monologos feitos de nada e enormes, arrancados á via lactea, com palavras que nunca aprendi, nem soube dizer, mas que me brotam da alma como nascentes!

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