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«Pois antes assim, meu filho: mas sempre é certo que vos amaveis? Sim... é desgraçadamente certo que nos amavamos. «Não te afflijas, Vasco... Eu hei-de dizer o que ouvi. Disseram-me que ella estava destinada para um filho da madrasta. Destinaram-na, minha mãi... Que culpa tem a infeliz de que vendessem o seu coração? Ella não sabia que estava vendida. Cuidou que podia amar-me, e por fim...

Então, vai ou não vai? Por estes dias, irei; mas não se me arranja a minha vida, snr. José. Então o senhor, ainda que eu seja confiado, que tem que fazer? Ahi, por mais que me digam, anda derriço... Eu hei-de saber o que é quando fallar com a fidalga de Margaride que o conhece muito bem ao senhor morgado... Então o senhor conhece a D. Silvina de Mello?

V. excdisse-me que iriamos para o campo; vamos quanto antes; parece-me que hei-de acabar mais tranquillamente. Veja quanto eu estou sendo infeliz! A unica esperança que me afaga, é a idéa de morrer n'um leito d'onde veja arvores, e céo, e flores. O tempo agora está bello para acabar assim... «Oh filho, que me estás despedaçando o coração...

Porque não hei-de com toda a altivez, Mostrar como anda o mal a pontapés?! Mire-se no instrumento de façanhas E d'outras mil proezas que são ganhas Na desgraça. O mal, paira por alli, E tambem d'egual fórma o veja em si, Como estigma do mais reles exemplo Da profanação d'um culto e d'um templo! Margarida Por Deus, senhor! Indique-me onde estou?! Henrique

Não! eu não temo que a morte me colha antes do tempo... Mas tenho um vago presentimento de que serei eu que hei-de ir ao encontro da morte... Ás vezes, para certos desgraçados como eu, a unica felicidade possivel n'este mundo existe na paz da sepultura! Jesus! que funebre vens hoje! Não tens dinheiro, aposto!

Ephemera, bem ephemera foi minha felicidade; onde borboleteavam as mais douradas chimeras, ha sinceras desillusões; onde vicejava a flôr azul da esperança, medra o cardo do desengano; onde conheci sonhos de felicidade, vejo phantasias desfeitas. Sinto apenas a lethal serpente, a duvida, enroscar-se na minha alma. Hei-de orar? Hei-de crêr? Sou como a barca que ao largo perdeu o rumo. Existirei?

Está enganado... Não tenho de que lhe pedir satisfação... Faz v. s.^a muito bem... Não lhe desagradam os olhos d'aquella senhora, e põe os seus meios... Tudo isto é natural... Que satisfação lhe hei-de eu pedir!... Eu é que sou o cynico! Jorge. Acabemos, snr. Alvaro... Alvaro. Tranquille-se, cavalheiro... Eu ainda não disse senão metade.

Ter uma existencia, e curta como hade ser a minha, e hei-de sacrifical-a toda a esta cousa que vale duzentos contos de réis! «Que aproveitou meu pai d'este monstruoso enlace? Que lucrou este homem em se aviltar para me chamar sua, se elle mesmo conhece que lhe obedeço abominando-o?

Effectivamente, você tem razão... Se áquelles a quem devo seis pagasse com dois, a coisa ainda não iria muito longe... Menos a mim! protestou o procurador a mim é que você me ha-de pagar tudo por inteiro. Isso, comnosco, é outra coisa... Mas vamos a saber: como é que eu hei-de propôr esse negocio aos meus crédores, se não tenho dinheiro para liquidar de prompto antes de casar?.

Cala-te, vaidosa, que darias mais uma pessima freira. Vive para elle, é o teu dever. Para elle? E se morreu? Vive para a memoria d'elle, mas nunca a dentro d'um mosteiro, porque deves lembrar o mal que d'estas casas te adveiu. Então que hei-de fazer?

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