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E descrês do viver?! E eu, pobre e triste, Que no teu olhar leio a ventura, Se tu descrês, em que hei-de eu crer agora?... A Alberto Sampaio. Não me fales de gloria: é outro o altar Onde queimo piadoso o meu incenso, E, amimado de fogo mais intenso, De mais viva, vou sacrificar. Que vai a gloria, diz! pra se adorar Fumo, que sobre o abismo anda suspenso Que vislumbre nos do amor imenso?

Da minha parte, hei-de fazer o possivel por lhe não dar desgosto, porque o meu natural é bom, e ninguem, até hoje, se deu mal comigo. Ludovina ergueu-se, e pediu licença de retirar-se por um instante. D. Angelica entendeu-a, e seguiu-a pouco depois. Foi encontra'-la no quarto, afogada em soluços, curvada sobre o leito. Que é isto, filha? Nada, minha mãe...

Hei-de lavar com sangue o sangue da Innocencia, Matar-vos como cães, matar-vos sem clemencia, E arrojar, porfim, ás fauces do abysmo, Os vossos corpos nús e o vosso Fanatismo... «A verdadeira succede

Ludovina, pensaste a resposta que has-de dar a teu pae? Pergunta que faz a sua filha uma senhora de nobre presença, quarenta annos, ainda frescal, chamada Angelica, e casada com o sr. Melchior Pimenta, empregado na alfandega do Porto. Ludovina respondeu: «Como hei-de eu responder, se ainda não vi o homem?

Ora attenda-me, meu amigo. A innocencia deve alegrar-se com a historia, onde figura um anjo. Hei-de fallar-lhe de Lucifer tambem... Seja o anjo para o recreio; e o Lucifer para a experiencia... Um velho é um livro. Eu vou abrir-me... quero dar-lhe a leitura de minha alma, hoje, que, ámanhã, talvez a pedra rasa d'uma sepultura nem ao menos lhe diga que eu durmo alli o suspirado somno do infeliz...

Vou ser outra vez o seu filho, vou ser outro... Sim, sim, meu filho, tu és bom. Deus trouxe-te outra vez. Pedi-lho muito. Eram as más companhias... os malvados... Por pouco te matavam, meu filhinho. Matavam-nos a ambos, Manoel. A tua mãe não podia mais. E tu... e tu... estás tão magrinho!... Hoje começa vida nova. Não se aflija. Hei-de ser forte outra vez, vou trabalhar...

Mas assim, fóra de casa, vendo João, recebendo-o, é ser esbandalhada por essas linguas perversas. E hei-de passar cinco annos assim? Oh! não posso, não posso! Ó filha, mas se tu não casas com elle é porque não queres.

N'esse caso cito-lhe os meus authores nas materias vaidade, soberba e orgulho: e hei-de convencel-o a aceitar o dinheiro. Vai o padre a Paris disse Fernão Ámanhã parte para o Porto: o dirigirão. Prepara tu, Mafalda, a bagagem do snr. padre Joaquim. Tira o necessario para o meu enterro, e manda tudo mais, que encontrares, a Affonso. Enterro! exclamou Mafalda, escondendo o rosto no seio do pae.

Bello ermo! eu hei-de amar-te, emquanto esta alma, Aspirando o futuro além da vida E um halito dos ceus, gemer atada Á columna do exilio, a que se chama Em lingua vil e mentirosa o mundo. Eu hei-de amar-te, oh valle, como um filho Dos sonhos meus. A imagem do deserto Guarda-la-hei no coração, bem juncto Com minha , meu unico thesouro.

«Em razão d'esta minha inimizade com a mathematica, hei-de recommendar a minha filha, quando ella crescer, que tapete de boninas, e esconda entre plantas o quadrado da minha sepultura. Eu, que não vivi bem com a arithmetica, não quero que ella se vingue de mim, quando me seja impossivel sacudir a lousa com os funebres algarismos que para logo denunciam a milicia dos mortos.

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