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Uma cousa me ha-de conceder o nobre critico, e é que os lusitanos, tão curiosos de não deixarem perder a sua casta no meio de tantas revoluções e da entrada de tantas gentes estranhas por vinte e cinco ou trinta seculos, andaram um pouco descuidados n'este negocio da lingua.

O Infante D. João lhe disse: «A divisão e desacordo do reino que temeis, não querendo vós usar do Regimento, não se escusa se a Rainha com estes que agora esforçam sua tenção o reger; porque elles n'esta contrariedade que seguem não hão respeito a algum amor que tenham á Rainha, nem menos ao reino em que vivem, mas sómente por segurarem e escaparem os castigos de seus erros passados, e d'outros, se os fizerem; e para com achaque de necessidades fingidas tomarem causas de pedirem e encurtarem o patrimonio real e acrecentarem o seu; e por esta conta, que é verdadeira, a justiça e a fazenda do reino, em que consiste toda sua sustancia, cairiam com elle de necessidade na perdição que temeis: e além de o cuidado e trabalho de reger ser incomportavel ás forças da Rainha, hei ainda mais por principal inconveniente o Regimento d'este reino ficar á sua disposição esta vinda dos Infantes de Aragão, seus irmãos, a Castella; porque, como são homens amigos de novidades, e tem no mesmo reino grandes competencias, certo é que se hão de favorecer com este, e poer muitas vezes as gentes d'elle em perigo; e as rendas em despesa por sua ajuda e favor: assi que por estas razões e inconvenientes, que em vós regendo todos cessam, meu conselho é que vós todavia rejaes: e quando o vós não quizerdes ou não poderdes fazer, que o faça o Infante D. Anrique nosso irmão; e des-hi eu, se o caso a isso chegar, e da divisão que tocaes, não tenhaes receio; porque o Infante D. Anrique e o conde de Barcellos, e seus filhos, os condes d'Ourem e d'Arrayllos, que são as pessoas principaes do reino, seguiriam em tudo nossa tenção, quanto mais esta, em que ha tanta necessidade, justiça e honestidade: e se d'alguma parte devem de esperar honra e interesse, em vós a terão mais certa: e por tanto eu me affirmo que todavia deveis reger; e que logo o declareis; e nas côrtes que se ora hão de fazer ácerca d'isso, eu darei e susterei a voz por vós: e não sinto alguem tão ousado, que m'a ouse contrariar

Vedes a grande terra, que contina Vae de Callisto ao seu contrario polo, Que soberba a fará a luzente mina Do metal, que a côr tem do louro Apollo; Castella, vossa amiga, será digna De lançar-lhe o collar ao rudo collo: Varias provincias tem de varias gentes, Em ritos e costumes differentes.

Depositario da força, e não o seu livre possuidor, o imperialismo moderno, para legitimar e manter a sua existencia e o seu poder, cede a impulsos que de longe lhe vinham turvando a liberdade e o absolutismo, e tem de cohonestar a ambição do dominio, e os interesses dos que dominam e regem, com a consciencia zelosa e praticamente fecunda das responsabilidades impreteriveis que ele importa para a alegria e fortuna das nações e das gentes que compreender no seu ambito e tiver, mais sob a sua protecção e guarda do que sob a sua autoridade retribuida.

E da outra ala que a eſta correſponde, Antão vazquez de Almada he Capitão, Que deſpois foy de Abranches nobre Conde, Das gentes vay regendo a ſestra mão, Logo não retagoarda não ſe eſconde, Das quinas & caſtellos o pendão, Com Ioanne Rey forte em toda parte, Que eſcurecendo o preço vay de Marte.

Sómente não tendo , como os velhos Lusiadas, crenças heroicas concebendo empresas heroicas, tu não vaes como elles, com um grande rosario e com uma grande espada, impôr ás gentes estranhas o teu rei e o teu Deus.

Viam gentes diversas, e signaes d'essa civilização distante, demandada com tanto ardor. Emergiam do mar d'Africa e da obscura sombra do continente negro. Esses fidalgos, para quem olhavam, porém, quasi com amor, como irmãos, seriam os seus mais crueis inimigos.

Quando a princeza deu pela mudança da luz e da paisagem lembrou-se da lenda pavorosa que afastava as gentes da floresta e do Caminho das Rosas. Onde estão as linguas avidas do fogo? perguntava-se. Onde os gelos que prendem e matam? Onde os dragões? A paisagem era toda serena e d'um riso triste.

Ia neſte tempo o lucido Planeta, Que as horas vay do dia diſtin- guindo, Chegaua aa deſejada, & lenta Meta, A luz Celeſte aas gentes encobrindo: E da caſa maritima ſecreta, Lhe eſtaua o Deos Nocturno a porta abrĩdo: Quando as infidas gentes ſe chegárão Aas naos, que pouco auia que ancorarão Dantre elles hum que traz encomendado, O mortifero engano, aſsi dezia.

«Desculpe vossa excellencia, mas eu creio que a vi! Póde ser, responde a moça, quasi sempre eu venho aqui...» « Não foi aqui, foi ha um anno... na côrte, se não me engano, n'um baile que eu a encontrei... Oh! gentes! está enganado, se perguntar p'ra que lado a côrte fica, não sei

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