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Sentia-se a visinhança de Jerusalem pelo maior numero de casas, pela abundancia de gado nos valles verdes, recortados de veios d'aguas. Burricos trotavam com alcofas e ceirões de frutas.

E esse gigantesco latagão corado Era, como os santos ermitões, frugal: Duas azeitonas, queijo do seu gado, E de rala escura meio pão migado N'um caldeiro d'agoa com azeite e sal. Não jantava morte, assassinato, dores, Hecatombes tristes que jantamos nós; E por isso ria como riem flores, Atrahindo em bandos aves de mil cores, Feiticeiro simples, com o olhar e a voz!...

E êle mesmo fôra ao monte de seu amo preguntar por êle, para que viesse pastorear seu gado, que andava desmandado, e não o acharam; e que, do monte, tambem o foram buscar por todo este mato, e pareceu a todos que seria ido, porque êle nunca tal costumou; e outrem andava com o seu gado.

Eu, Marilia, não sou algum vaqueiro, Que viva de guardar alheio gado, De tosco trato, de expressões grosseiro, Dos frios gelos, e dos sóes queimado. Tenho proprio casal, e nelle assisto; Dá-me vinho, legume, fruta, azeite, Das brancas ovelhinas tiro o leite, E mais as finas lãs, de que me visto. Graças, Marilia bella, Graças á minha Estrella!

Para a direita descia, transmalhada, uma pequena povoação de negros, com curraes de gado murados de pedra solta, e leiras de terra cultivada ao comprido da agua clara. Por traz da aldeia ondulavam grandes pradarias de herva alta, onde a caça abundante esvoaçava. E para a esquerda era o escuro, silencioso, infindavel deserto.

Quando a formosa Aurora mostra a fronte, Alegra toda a terra, vendo o dia; Quando Phebo apparece no horizonte, Manifesta tambem grande alegria; Contente pasce o gado ao do monte, Contente a beber vai na fonte fria: Está tudo contente, alegre tudo; Eu , pensativo, triste e mudo.

A porta abria, Inda esfregando Os olhos bellos, Sem flor, nem fitta Nos seus cabellos: Ah! que assim mesmo Sem compostura, He mais formosa, Que a estrella d'alva; Que a fresca rosa. Do cerco apenas Soltava o gado, Eu lhe amimava Aquella ovelha Que mais amava. Dava-lhe sempre No rio, e fonte, No prado, e selva, Agua mais clara, Mais branda relva.

Do portão nobre, que outr'ora se erguera n'esse recanto com lavores e brazão d'armas, restam apenas os dois humbraes de granito, amarellados de musgo, cerrados contra o gado por uma cancella de taboas mal pregadas, carcomidas da chuva e dos annos. E n'esse momento, da azinhaga funda, apagada em sombra, subia chiando, carregado de matto, um carro de bois, que uma linda boeirinha guiava.

Nós, disse Fernando com os olhos afogueados, podemos talvez ser ricos com pouco custo, não precisando mais de guardar gado pelo ardor do sol; podemos mesmo comprar casa e campos e ter moços para o gado, se enchermos bem os bolsos em baixo.

E os senhores, a serem ca de Lisboa, hãode dizer que sim. Mas nós... Nenhum de nós é de Lisboa: so este senhor que aqui vem agora. Era o C. da T. que chegava. Isto é um fidalgo como se quer. Nunca o vi n'uma ferra, isso é verdade; mas aqui de Vallada a Almeirim ninguem corre mais do que elle por sol e por chuva, e hade saber o que é um boi de lei, e o que é lidar com gado.

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