United States or France ? Vote for the TOP Country of the Week !


Servirá de reservatório das águas de rega que fui buscar longe, por meio dum cano,

Passei á Hespanha, percorri todas as cidades e usei de todos os meios que podiam permittir-me o encontral-a. Tudo inutil. Tomado da febre da investigação, segui para a Belgica, passei á Italia, familiarisei-me com toda a ala negra, occultando sempre o meu pensamento secreto. D'alli fui á Africa Oriental, percorri as missões onde me seria facil encontral-a, e sempre baldadamente.

Eu sim tinha nascido para gosar as doçuras da paz e da felicidade doméstica; fui creado, estou certo, para a glória tranquilla, para as delicias modestas de um bom pae de familias. Mas não o quiz a minha estrella. Embriagou-se de poesia a minha imaginação e perdeu-se: não me recobro mais. A mulher que me amar hade ser infeliz por fôrça, a que me intregar o seu destino, hade vê-lo perdido.

Comecei a viver cada dia mais retirado no fundo da minha alma, perdido na admiração da Imagem que rebrilhava até que essa occupação me pareceu digna da vida, no mundo todo não reconheci mais que uma apparencia inconstante, e fui como um monge na sua cella, alheio ás coisas mais reaes, de joelhos e hirto no seu sonho, que é para elle a unica realidade.

Acabo de sahir do Louvre, onde fui visitar as galerias da esculptura e principalmente essa sala entre todas privilegiada e bemdita, onde a Venus victoriosa, a Venus de Milo, esplende na sua sagrada formosura.

A carta, que escrevera, era sobrescriptada á baroneza; da qual carta se o texto viciado com as perdoaveis infidelidades da correcção ortographica: «Ludovina, quando receberes esta, teu infeliz esposo não está no Porto!!!! Vou por esses mundos de Christo penar o meu crime, até que o remorso cabo de mim!!!! que não tardará!! Fica n'esta casa, que é tua, minha amada Ludovina; para mim me basta um bocado de terra onde enterrar os meus ossos!!! Quando souberes o meu triste fim então perdoarás a teu infeliz e desgraçado marido!! Fui pedir perdão ao Antonio de Almeida, e oxalá que eu morresse ao d'elle.

Á mingoa de taes documentos, que bem preciosos me seriam agora, fui hontem 19 de Dezembro d'este 1861 visitar, ao cabo de tantos annos, logares tão queridos, e evocar n'elles os phantasmas verdes dos arbustos do meu tempo, o phantasma candido d'aquella que eu tantas vezes arraiei, como gentil Maia, á custa d'elles, e o meu proprio phantasma pequenino, alegre, buliçoso, tão puro, tão amante, e diante do qual, como diante d'ella, eu me ajoelharia, se o encontrasse.

Eu estive , por duas vezes, em Villa de Frades, no largo da Misericordia, onde foi aquella «casinha de taipa, construida por pedreiros da gente de Fialho» como elle nos conta na Autobiographia do seu livro Á Esquina. Fui ali quando das minhas jornadas pelo Baixo Alemtejo, em excursão de curioso pelo mais da sua gente e paizagem.

O fazendeiro deu alguns passos no quarto, ainda timidamente, e respondeu volteando o chapéo entre as mãos: Estava, sim, fidalgo; fui eu mesmo que acompanhei a rapariga, e se v. excme quizer fazer o favor de aceitar a companhia d'ella, com muito gosto lh'a deixo ficar. Porque emfim, snr. D. Luiz, isto de mulheres sempre é outra coisa para lidar comnosco.

Não tenho taes parentes. Não sei por que me cita a ladra ao tribunal. Eu jamais perturbei a Ordem social. Eu jamais sublevei as ondas populares! Nunca, nunca, attaquei a paz santa dos lares, e a honra ensanguentei d'uma leal Rainha! Não fui eu que arranquei a espada da bainha.

Palavra Do Dia

dormitavam

Outros Procurando