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De alto choupo atravez passava um raio Da lua astro de paz, astro que chama Os olhos para o ceu, e a Deus a mente E em luz pallida as faces lhe banhava: E talvez neste raio o Pae celeste Da patria eterna lhe enviava a imagem, Que o sorriso dos labios lhe fugia, Como se um sonho de ventura e gloria Na terra de antemão o consolasse. E eu comparei o solitario obscuro Ao inquieto filho das cidades;

Os garôtos apregoavam nas ruas A Capital... muito longe, sem chão, alargava-se apressadamente uma cova de luz com as arvores nas nuvens de pernas pró ar, e a cova furou tudo pró lado de e ía-se abrindo mais depressa, muito mais depressa do que eu lhe fugia.

82 não fugia a bela Ninfa, tanto Por se dar cara ao triste que a seguia, Como por ir ouvindo o doce canto, As namoradas mágoas que dizia. Volvendo o rosto sereno e santo, Toda banhada em riso e alegria, Cair se deixa aos pés do vencedor, Que todo se desfaz em puro amor. 83 Ó que famintos beijos na floresta, E que mimoso choro que soava!

Uma tarde, quando o coronel Fonseca, encerrado no quarto, escrevia ao seu correspondente da capital, appareceu-lhe o Thiago, dizendo-lhe que necessitava falar-lhe com urgencia. O velho estremeceu, prevendo talvez que o filho ia acercar-se d'um assumpto ao qual elle fugia ha muito tempo. Foi a fazer um violento esforço sobre si mesmo que murmurou: Fala quando quizeres.

O ferro abre profundos sulcos no cortix da arvore: depois, as fibras da camada, vigorosa de nova seiva, passam por cima, e deixam como signal uma cizura imperceptivel. Dous annos depois da catastrophe, João da Cunha não fugia das aventuras que o perseguiam.

O Nogueira, um bom rapaz mas um sceptico, começou a namorar a mulher d'um visinho, brincadeira! e a mulher toma o caso a sério, abandona o marido e vem metter-se-lhe em casa. E ahi estava o pobre desgraçado preso provavelmente para toda a vida. Estes eram casos recentes, mas outros aconteciam a cada passo. Elle fugia d'isso.

Preparava-se para escrever, limpava a penna, dispunha meticulosamente o papel deante de si e... fitava o tecto, á espreita da primeira palavra, como se tivesse de agarral-a de surpresa; mas a phrase tornava-se arredia, occultava-se n'um borborinho de pensamentos e o tempo fugia, na desanimada esterilidade de Heitor.

O seu pensamento tinha a tenacidade da mola, e não a rigeza do bronze nem o peso do chumbo. Vivia dentro do seu Portugal como um javardo no seu refoio: assaltado, investia, despedaçando tudo com as fortes prezas. Perseguido, fugia. Não tinha a nobreza do leão, nem a astucia ferina do tigre: possuia apenas a tenacidade brava e bronca do javali.

Este poema não devia ser mui lisonjeiro ás tradições de Pero Coelho, avoengo do poeta. Elucidemos a historia do viajante. O mordomo-mór que fugia era D. João de Mascarenhas, 4.º marquez de Gouvêa, e 7.º conde de Santa Cruz. Tinha 25 annos, e era casado com uma hespanhola, chamada D. Thereza de Moscoso e Aragão, filha do 7.º conde de Altamira.

Não posso viver commigo, Nem posso fugir de mim! Antes que este mal tivesse Da outra gente fugia: Agora fugiria De mim, se de mim podesse! Que cabo espero, ou que fim Deste cuidado, que sigo Pois trago a mim commigo, Tamanho imigo de mim.

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