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Falta-me tempo para escrever o que ainda me resta por contar a horas de expedir ainda hoje esta carta pela posta interna. Continuarei. Direi então, se o não suspeitou , o motivo porque lhe occulto o meu nome e o nome do meu amigo. Julho, 24 de 1870 Acabo de ver a carta que lhe dirigi publicada integralmente por v. no logar destinado ao folhetim do seu periodico.

Isto foi, e isto é ainda em França. Ora eu que não posso ser academico, que não cinzelo a phrase, que não disponho de recursos para ser Janin e Gautier, escreverei n'um jornal do povo unicamente para o povo. O folhetim veiu do povo; é preciso portanto que elle para o povo, quando o povo o póde receber, ao domingo.

Estavam ali sendo publicados Os dramas de Paris, de Ponson du Terrail, arranjados sobre uma edição lisbonense. A publicação da obra atrazára-se em Lisboa, de modo que era preciso acudir á secção do folhetim com um romance que não fosse tão longo que prejudicasse a sequencia dos Dramas de Paris, nem tão breve que deixasse de preencher um compasso de espera.

Comecei então a escrever precipitadamente o romance, a fim de satisfazer ao pesado encargo de um folhetim diario encargo que eu acumulava com a minha collaboração no noticiario estrangeiro, e outras occupações quotidianas. Uma vez, lembra-me bem, cheguei a desfallecer, exhausto de forças. Morava eu então no predio n.º 456 da rua do Almada.

O verdadeiro folhetim, tal como nós hoje o conhecemos, «a critica ligeira, risonha e fugitiva que borboleteia ao de leve por cima das flôres» como disse tambem Rebello da Silva, veio de França junto com os primeiros albuns que de recebemos, ao tempo que Julio Janin era moço, e de Hespanha dentro de uma caixa de charutos, expedidos pelo dono do estanco onde Marianno Larra os costumava comprar.

Tomava agora pelas peripecias um calor exagerado. Para elle era ponto de que tudo aquillo acontecera, e que tinham vivido, ou viviam ainda, os personagens, entre quem se travava a acção. Censurava por isso com a mesma violencia, e louvava com a mesma satisfação esses heroes phantasiados, como se fossem membros reaes da sociedade. Lido o folhetim, Cecilia passava o jornal ao snr.

Os homens assim não se pintam; a zombaria não os enxerga na profundeza da sua toleima... são o Rubicon do folhetim, a desesperação da comedia desde Aristophanes até Molière. O original anda por ahi. Tenho-lhe assestado tres vezes a machina photographica, de rosto; sahiu-me sempre aquillo. Perdoem-lhe a mentira pela intenção boa com que a diz...

Pois ainda ha passagens mais escandalosas e funestas, por causa das danças; mas não ha quem as apregôe com virtuosa ira. Não ha ninguem que, ao outro dia de um baile, clame na local ou no folhetim que um scelerado ousou inclinar-se ao ouvido da donzella com quem dançava, e dizer-lhe: vêr-te e amar-te foi obra de um momento.

Fernão Vaz, respondi-lhe: a folha é bem escripta. Não te faças Ignez d'horta; que a folha é bem escripta sei eu tracta-se do folhetim. Aposto que não sabes de quem me lembrei, quando li essa estopada folhetinista? D'Antonio Feliciano de Castilho. Ahi vaes tu desenterrar um morto. A que vem Castilho, quando se tracta d'um folhetim? A que vem!? eu t'o digo.

Neste lanço, e uma vez em meu poder a Bibliographia Camilliana, rebusquei a individuação do estudo de Camillo, que bem interessante é, por signal. O n.º 573 do seu livro não o menciona, nem indica, donde me pareceu que lhe é desconhecido na fórma primeira de folhetim; que, de resto, V. o aponta ao memorar dos trechos componentes do Obulo ás creanças.

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