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Foi o povo que lhe deu nome, a elle e ao folhetim, e era para o povo que Geoffroy escrevia. Não havia trova popular, caricatura, retrato e lanterna magica até lanterna magica! que não reproduzisse o abbade folhetinista. Quando elle morreu, annunciou-se nos collegios a sua morte depois do Benedicite. Geoffroy festejado! Geoffroy applaudido! Geoffroy... cantado!
D'ahi o chamar-se ao folhetim causerie du lundi, e aos folhetinistas les rois du lundi. Os reis da segunda-feira! Reis, porque? Porque empunhavam elles o sceptro da opinião? Porque eram os soberanos absolutos da critica? Nada d'isto. Porque cada folhetinista da segunda-feira tinha sua côrte d'admiradores, seus salamaleques, e seus subditos.
A missão do folhetim é pois photographar, apanhar os acontecimentos d'um só jacto e coloril-os com a luz que resalta do foco interior. Camillo Castello-Branco escrevia uma vez a respeito de Julio Cesar Machado: «Bem sabe elle como é rapido o photographar, e bem sabemos nós que não devemos pedir-lhe mais que o esboço das cousas, aperfeiçoado depois pelo sexto sentido do talento.»
Em Portugal, o folhetim começou grosseiramente no «Almocreve das petas» e no «Barco da carreira dos tolos» como notou Rebello da Silva.
A carta de Fernão de Teive era mais prolixa versando quasi toda sobre o casamento de Theodora com Eleuterio. Parecem-me dignos de extracto uns relanços d'esta carta, que eu copiei do original. Não parecem de fidalgo velho, e estranho ao estylo picaresco do folhetim: «....... Eu estava em Braga, de visita aos primos Vasconcellos do Tanque, e acaso vi o cortejo nupcial da morgada sem morgadio.
Surprendeu-me este periodo do seu ultimo folhetim: «
Esta carta é longa: e apresentando esta formidavel entidade a Liga Agraria, eu devo fazer como o illustre Ponson du Terrail, quando introduzia um novo personagem, o heroe providencial, n'um fim de folhetim: deixar a historia das suas façanhas, das suas virtudes e da sua belleza, com o interesse suspenso, até ao folhetim seguinte.
D'este afanoso estudo tenho á vista a prova no fragmento d'uma carta que me ella escreveu por esse tempo. Eu tinha publicado um folhetim de má prosa ácerca dos PROVERBIOS E CANTARES. Dos PROVERBIOS extrahira eu estes periodos dos capitulos XII, XIV e XV: A mulher diligente é a corôa de seu marido; e a que obra cousas dignas de confusão far-lhe-ha apodrecer os ossos.
Julio Cesar Machado sustenta, ha longos annos, as boas tradições do folhetim portuguez com uma graça e uma delicadeza que fazem ainda suppôr que elle não completou siquer vinte e cinco annos. O snr.
Garrett, que estudou lá fóra as mais notaveis evoluções da litteratura moderna, foi o primeiro que trouxe para Portugal o folhetim francez, amaneirado, elegante, chic. O mesmo não aconteceu ao snr. Alexandre Herculano, que estudou tambem na escóla do estrangeiro durante o tempo da emigração, mas cujo temperamento era adverso ás amenidades da litteratura ligeira. Á hora em que o snr.
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