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Oh! que longas confidencias Nos esperam nestes prados! Que dias tão descuidados! Que instantes de tanto amor! Buscando ao crescer do dia Entre o bosque a sombra densa, Sentindo a alegria immensa Do sol, do campo e da flor!

Ó fina flôr dos rapazes d'esse tempo, chorai por elle e... por vós! Na individualidade litteraria de João Penha ha a distinguir o poeta da bohemia, e o poeta do amor. São dois homens reunidos n'um unico homem.

Dotou em vós natureza O summo da perfeição; Que o qu'em vós he senão, He em outras gentileza: O verde não se despreza, Que, agora que vós os tendes, São bellos os olhos verdes. Ouro e azul he a melhor Côr, por que a gente se perde; Mas a graça desse verde Tira a graça a toda côr. Fica agora sendo a flor A côr, que nos olhos tendes, Porque são vossos e verdes.

Therezinha! adorada flôr escondida entre as estevas dos nossos montes, que ninguem conhece, que ninguem viu, de quem ninguem se occupa, e que no emtanto inundas ineffavelmente a minha mocidade e a minha vida com o sagrado perfume de um amor casto, puro, imperturbavel e calmo como a luz das estrellas. Se tu as entenderás, minha innocente amiga, estas palavras!

Fascinada respira o ar mesclado Das lascivas perguntas de convento, Que se aproveitam do veloz momento Galopando na senda do peccado. A pobre flôr arqueja palpitante Sob esse olhar, que vae como despil-a Mystico, corrompido e triumphante. E na cruz soffredor, agonisante, Mudo Christo de velha e tosca argila Pasma da habilidade do farçante! *Boletim militar*

Porque collocava novamente o destino junto a mim, no estreito tombadilho do Caimão, este lirio de capella ainda fechado e murcho? Quem sabe! Talvez para que ao calor do meu desejo elle reverdecesse, désse flôr, e não ficasse para sempre esteril e inutil, tombado aos pés do cadaver de um Deus!... E não vinha agora guardada pela outra Religiosa, rechonchuda e de luneta!

Os meus labios tocarão delicadamente á superficie d'essa meiga flôr de liz, mais bella e mais transparente do que uma renda de Bruxellas. Depois, e depois, o paraizo...

mas nunca, havia de se vingar, estava farta de peraltas. E um pouco mais positiva, com a licção pratica do infortunio em que ia resvalando, pensava em aproveitar-se um pouco da flor da sua mocidade, e depois, a filhinha era preciso aconchegal-a n'um agasalho de confortos d'um collegio, onde a pequena estivesse decentemente collocada, e que a não importunasse muito a final concluia.

«Tomava o seu balaio de costura, tirava linha, agulhas e dedal, e sentava-se a coser o dia inteiro á sombra da mangueira do quintal. Ás vezes descuidando seu trabalho, parada co'o olhar ficto na estrada, no mar da phantasia, como um cysne, boiava da corrente á flôr levada. Tal era a mimosa filha do velho Simão da Cruz; de sua velhice o arrimo, alegria, vida e luz.

Voltei tempo depois: O sol raiava, Sorria a primavera, e ostentava O agreste breijo a perfumada flôr. E ao ver-te, novamente, ó doce amante, Disse a teus pés cahido e murmurante: Bemdicta a naturesa e o teu amor! Eternamente fria, inamovibel, Materia alevantada á luz da vida, Não sei se me será doce guarida, Se para mim será um impossivel.

Palavra Do Dia

dormitavam

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