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A flor da mesma, comida pela manhã com mel da mesma flor e um bocado de pão quente, faz muito bem á saude: nem deixa gerar sangue podre, nem o mal da gota; e se alguem tiver mal, essa herva lh'o tirará. O alecrim serve para afugentar todo o animal venenoso, e o seu fumo serve contra todo o mal e pestes.

Mas, velhos, mui ditoso o que em seu predio dispõe arvore fértil de esperanças, que irá legada aos filhos de seus filhos. Prophecias de amor lhe expande o seio, sorri, e ama o que é seu, na esp'rança ao menos. Mas feliz egualmente o que em seu predio possue vaidoso um tronco hereditario. Na réga, e ao vir da flor, e ao dar do fruto, ¿como ha-de não pensar em seus maiores?

«Sagres, é o gentil buque-luso com quatro canhões, dois por banda, montados em rodisios de cana da India, fundeada em nosso porto, hasteando galhardamente el pavilhon das gloriosas quinas portuguezas, tendo attrahido á flôr d'agua até os bacus, tralhôtos e candirus para a admirarem! Caramba!

Ha na verdade em tudo o que é belleza, E força e vida e amor nas creaturas, Desde os astros que brilham nas alturas, Á flôr a nossos pés: Tanta porta do ceu a abrir-se á alma; Riqueza tanta e tanto amor occulto A revellar-te a Ti, que é justo um culto Erguer-lhes outra vez!

Entre o auctor do primeiro volume da Comedia do Campo e o auctor dos Novos Contos, que extraordinaria differença, mas que progresso logico e natural! Muitas das qualidades que appareceram ali em germen apenas, fructificaram ; muitas estão na primeira flôr, e muitas não conseguiram ainda sahir do estado embryonario em que pela primeira vez appareceram.

Luzem as brancas e purpúreas flores, Com que o brando Favonio a terra esmalta; O formoso jacintho alli não falta, Lembrado dos antiguos seus amores. Inda na flor se mostrão esculpidos Os gemidos: Aqui Flora Sempre mora; E com rosas Mais formosas, Com lirios e boninas mil fragrantes, Alegra os seus amores circumstantes.

Seja alegre ou seja triste A alma, o insecto, a ave, a flôr, Tudo o que ri ou que chora Sente nos raios da aurora A esmola do eterno amor... Os beijos do sol aquecem Tudo o que é velho ou que é moço, O ephémero e o colosso. As rochas e os corações, Os lagos e as ondas bravas, Emporios e solidões, As lagrimas das escravas E os sorrisos das rainhas, As cavernas dos leões E os ninhos das andorinhas.

O ceu está nublado; se chove molho-me eu, que tu tens telhado, pois inda fallas na Flor, no Sonho, e na Lua e coisas que prestam p'ra deitar á rua. Apanhamos uma chuvada tesa...

Não vejo senão montes pedregosos; E sem graça e sem flor os campos vejo, Que ja floridos víra, e graciosos. Vejo o puro, suave e rico Tejo, Com as concavas barcas, que nadando Vão pondo em doce effeito o seu desejo. Humas com brando vento navegando, Outras com leves reinos brandamente As crystallinas ágoas apartando.

Eis o Tempo, o Universo, o Movimento Das mãos sáe do Senhor: Surge o sol, banha a terra, e desabrocha Uma primeira flor: Sobre o invisivel eixo range o globo: O vento o bosque ondêa: Retumba ao longe o mar: da vida a força A naturesa ancêa! Quem, dignamente, oh Deus, ha-de louvar-te, Ou cantar teu poder?

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