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Depois de longo tempo, desconfiado do tal merlo, armou-lhe a ratoeira, e logo á primeira vez cahio nella a «RatasanaHe galante esta historia, e mostra bem quanto são finos os taes Fradinhos.

Eu não te invejo a gloria, nem thesouros; Se de Safyras atulhados cofres, Fios de brancas Pérolas, se finos Luminosos Rubins d'Asia recebes; d'Asia hum Portuguez trouxe mais qu'isso: Do Indo, Hydaspe, e Gange as aguas trouxe Dentro em barro Chinez; e era Atayde. Será maior teu Rodney, ou teu Nelson? Nem teu Monk he maior, se o Sceptro engeita, Em Regia frente o Diadema pondo.

Inevitavel. Desde que o meu amigo rasgou as mascaras enganadoras ao Universo, para lhe descobrir a essencia e natureza intima, e desde que a lei do Universo é o predominio do mais feroz e do mais forte, toda a imensa humanidade, tumultuosa e vária, se resume logicamente em dois homens apenas: o algoz e a vitima, o homem que sofre e o homem que faz sofrer. Os bons são os que padecem. A miseria, mesmo sinistra e delinquente, é um principio de virtude. Nenhum dos ladrões, nenhuma das prostitutas do seu poema resvalaram ao vicio ou ao crime por vontade propria, por fatalidade fisiologica. Obrigou-os a fome, calcou-os a injustiça. A sua infamia e a sua ignominia é a avareza ou a luxuria dos homens opulentos e devassos. Todos os ricos, ainda os caridosos, são perversos, e todos os miseraveis, ainda roubando ou esfaqueando, são creaturas boas, porque são vitimas dos primeiros. Os retratos dos bemfeitores do seu hospicio (pag. 59) parecem-lhe «uma galeria de afogados, todos solemnes, ricos e maldosos, hirtos, de labios finos e ar de cerimonia.» E as alfurjas, cadeias e prostibulos, onde se amontoam, n'um horror tenebroso, os vicios alucinados e os crimes exorbitantes, afiguram-se-lhe á imaginação misericordiosa como templos de angustias, santuarios sagrados de tribulações e de martirios.

As obras do homem são todas assim. A filha. Oh! mamã, vejamos agora as obras de Deus. A mãe. Sabes o que é isto? A filha. Sei, mamã, é um casulo de bicho de seda. A mãe. Os fiosinhos que o compõem são muito finos, muito lisos; olha pelo microscopio a ver se te parecem deseguaes. Não, mamã; os fios são todos eguaes, e o casulo é sempre muito liso, muito brilhante.

Pódes responder-me da parte que tomará ámanhan na tua existencia a imagem da donzella que hoje contemplas apenas com olhos de artista, e lhe estás notando, como em quadro gracioso, os finos contornos; a pureza das linhas, a expressão verdadeira e animada?

Os lacaios, de calção, com as armas dos «de la Tournelle» bordadas nas fardas, faziam um serviço irreprehensivel sob todos os pontos de vista. Os pratos exquisitos, os vinhos finos aqueceram pouco a pouco os cerebros, destravaram-se as linguas e a animação augmentou. D'Orgefin observáva os convidados e tirava um bom presagio das suas felizes disposições.

Á noite as barracas illuminavam-se, deixando entrever, n'um clarão de magica, os finos perfis das gitanitas de cabello negro e olhar mortifero, envoltas em flammantes trajos; os acobreados ciganos vestidos de gala, jaqueta curta com alamares de prata; e ao fundo, acocoradas n'um espasmo de profunda estupidez, velhas repellentes, cobertas de trapos sujos, fumando por cachimbos de barro.

Sinto a alma amarrotada, amarfanhada! Mas ha almas e almas. Ha-as que são como a estopa grossa que, quando sujeitas vincam traços grosseiros. A minha alma, é como a seda e as moires luzentes: amarrotada, maltratada, tem cambiantes e vincos finos, traços curvos dum resplendor desmanchado, a esbaterem-se em sombreados duma belleza rara... Tenho na alma a dor latente.

Por maior que fosse a sua força de vontade porque recebia aquella de cujas relações com o marido sabia desde a vespera, com a resolução firme de continuar a fingir que as ignorava a sua impressão, em presença da prima, foi tão violenta, que involuntariamente se lhe cerraram as palpebras e um tremor convulso lhe agitou todo o corpo sob a coberta de finos bordados.

O senhor não póde imaginar, continuou elle, voltando-se para o freguez, quanto esses malandros são finos! Olhe, um dia d'estes... «Este homem não tem cara de ladrão, interrompeu bruscamente o desconhecido. «Muito obrigado, senhor, muito obrigado! exclamou o meu dono. Sirvam-me de consolação as suas palavras! Faz-me bem ouvil-as! Partem de um coração nobre.

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dormitavam

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