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Temos ouvido lamentar ás pessoas de boa excessiva, destas que estudam as nações nas apparencias, e não na vida intima, que o catholicismo não tome entre nós a severidade e decencia exterior do culto anglicano; que o dia consagrado ao Senhor não seja guardado pontualmente; que as nossas igrejas não offereçam na celebração dos officios divinos a gravidade, o silencio, a ordem, o aceio de um templo protestante, nas horas destinadas á oração.

Ganharam assim duas eternidades luzentissimas: a do seio de Deus, e a benção dos que, n'este mundo tão outro e tão estrondeado do caboucar do progresso, alta noite, os estudam á lampada solitaria do seu ermosinho, onde sorri a paz, porque a inveja não entra.

Eis ahi a suprema liberdade do espirito, o Nirvâna apenas intellectual, a que eu prefiro chamar impassibilidade subjectiva: um estado que permitte comprehender todas as cousas, analysando-as e classificando-as, sem todavia nos transmittir essa especie de frialdade de coração, propria dos naturalistas quando estudam uma rocha, uma planta ou um animal.

Julgam, estudam, absolvem ou condemnam, impõem condições á belleza, regras immutaveis á consciencia, preceitos sagrados á Vida Humana e á vida social. Não lhes basta o interesse dramatico, a magnifica florescencia da Paixão, a vitalidade intensa do instincto, o jogo admiravel das energias physicas ou mentaes.

Não estudam os diversos espiritos que se propoem a adornar com as mesmas galas sediças; para ellas uma educação de senhora não varia. Segue sempre a mesma norma absurdamente anachronica.

As meninas burguezas teem á sua disposição a escola industrial de Stockolmo, as escolas normaes reaes, o instituto central de gymnastica onde se formam mestras de gymnastica, a academia real de musica, a academia das bellas artes os estabelecimentos de instrucção das parteiras e a mesma universidade, onde se ministram subsidios a tres raparigas que estudam por conta do estado.

Este pensar acanhado, emquanto se não derrocar de todo, torna impossivel uma verdadeira regeneração dramatica: os portugueses devem ser em litteratura uma nação com os hespanhoes: se quisermos ter originalidade, nacionalidade, e o que mais é, verdade, estudemos Lope, Calderon e os seus contemporaneos; não nos envergonhemos de folhear livros por onde constantemente estudam os mais illustres escriptores dramaticos da Alemanha e da Inglaterra, apesar de não poderem tirar d'elles todo o proveito, que nós por certo tiraremos.

Os homens talentosos do Brazil, á similhança do que se faz nos paizes cansados, estudam apenas o incomprehensivel problema da politica e parece quererem contemporisar com o movimento jesuitico. A par d'isto retraem-se os capitaes, os colonos portuguezes, no norte do imperio, repatriam-se. A falta de braços, faz-se sentir.

Os homens que estudam fóra, e que, com a sua sciencia desejam resolver este problema complexo, não fixam as suas largas vistas n'uma sociedade que desconhecem, por exemplo, na nossa. Estudam o meio em que vivem e por elle fazem obra.

Mas, apesar de catholicos e pios, Mabillon e Fleury eram sobretudo eruditos. Haveria nelles menos luzes theologicas? Serão os theologos de profissão mais indulgentes para com as lendas e tradições não provadas? Exigirão, ao menos em referencia á historia da igreja, maior credulidade nos que a estudam ou escrevem?

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