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Quanto, pois, á materia de que se trata, podem todos os Corpos ser divididos em lucidos, e opacos. O Sol, as Estrellas fixas, a Luz de huma vela &c., pertencem a os primeiros; a Terra, todos os Planetas, e qualquer producçaõ dos tres reynos da Natureza, pertencem a os segundos.

Prendem-se as estrellas umas ás outras pelas suas palhetas luminosas, e bordam, como brilhantes de subido valor, o manto azul da vasta abóbada do céo. Dormem as aves ao som do murmurio suave das auras, que perpassam entre a ramaria das arvores alentadas e fórtes. A atmosphera impregnou-se durante o dia, dos perfumes das flôres e dos fructos, que o sol fecundante fez amadurecer e desabrochar.

Maior que todos os poetas, mais do que Deus talvez, quem soube dar fórma ao sentimento d'aquelle coração virginal em uma gota de agua, uma lagrima caida, irmã gemea das que os anjos andam pelo mundo aparando em suas urnas crystalinas, para as engastarem como estrellas da noite saudosa no vacuo do firmamento.

Frei Agostinho da Cruz subiu vagarosamente ao seu eremiterio quando as estrellas começavam a empallidecer no ceu. Entrou em oração, e, horas volvidas, foi á ermida da Senhora da Memoria ouvir e dizer missa. Depois recolheu-se ao seu cubiculo, e ahi passou o dia no sagrado mysterio da solidão.

Disse as coisas dôces e as coisas fortes: as tres claras estrellas sobre o seu berço; a sua palavra amansando as aguas de Galilêa; o coração dos simples palpitando por elle; o Reino do Céo que promettia; e a sua face augusta brilhando diante do Pretor de Roma... Depois os Padres, os Patricios e os Ricos crucificaram-no!

Este, ainda assim, tem momentos de apégar no commum da vida. O seu fechar dos sonetos conhecidos e decorados é sempre a zombaria das altas cousas, dos raptos á divindade que se esconde, e aos mysterios do céo que atira estrellas a milhões sobre os seus interrogadores.

Lembras-te, Elisa, quando a face pallida, Da casta lua despontou no ceo, E d'entre a balsa suspirada, e languida, Mavioso canto o rouxinol rompeu? Naquella noite em que o perfume vívido De mato agreste rescendia no ar, Em que as estrellas fulguravam timidas Nas doidas ondas do ceruleo mar!

Sem arte não encaminhava Luiz da Cunha as cousas a ponto de Marianna ir sentar-se, alta noite, a seu lado, na tolda, contando silenciosa as estrellas do ceo, entre as quaes dizia o impostor que procurava a fada do seu destino. Se a vir dizia Marianna peça-lhe que lhe diga o meu. O seu destino posso eu dizer-lh'o, senhora D. Marianna. Qual?... diga, diga. Ha de ser venturosa, venturosa sempre.

Se ainda n'esse espaço, Tão longe onde tu vás, Visse um reflexo baço Da pura luz que dás; Tornaram-se-me estrellas As lagrimas de dôr; E lagrimas são ellas... Sim, lagrimas d'amor! n'esse espaço immenso Os astros como estão Bem como eu estou, suspenso Por intima attracção. Porque ha quem os attráia;

Palavra Do Dia

dormitavam

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