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Pois paga a pena a sua visita, sobretudo á luz de certas horas, quando, pelo estio, a tarde transfigura os monumentos, quasi os move! e Alhambra inteira exulta á claridade frouxa dos seus crepusculos.

Ao fundo do golpho, sobre uma ilhota, eleva-se a cidade dos corsarios, rodeada d'altas muralhas, onde se alinham os canhões de cerco, estendidos pachorrentamente nas suas carretas, e abrindo, sobre a herva dos revestimentos, as suas boccas ameaçadoras. O mar tem na bahia, durante o estio, a placidez langorosamente azulada dos lagos.

Eram incendios romanticos, labaredas ephemeras a que a sua imaginação por momentos se entregava caprichosamente. O que não pensou quando viu essa rapariga ingleza?! Sonhava-a filha d'um lord que por ali, algures, nas margens do rio, devia ter um castello para descansar no estio.

Ao calor de um sol africano, durante o estio, e no seio de uma constante primavera, durante o inverno, o algarvio desconhece a aspereza da vida: nem os frios o obrigam á industria para se vestir, nem a fome ao duro trabalho da enxada para comer.

De repente, os jornaes de Hespanha annunciáram que a rainha Maria de las Mercedes havia enfermado gravemente. Era entrado o estio. Os grandes calores iam queimar as ultimas flôres que estrellavam os campos. Uma febre terrível prostrára effectivamente a formosa rainha de Hespanha. Nem as flôres do throno escapavam ao ardor da sazão.

Como não desesperas! que o tempo chegou ao seu estio, aonde toda a fruta perde o brio; parecendo tua cara desmedrada fruta que se seccou, noz arrugada.

Que me importa o saudoso gemido Da rollinha sedenta de amor? Que me importam outeiros cubertos Da verdura da vinha, no estio? Que me importa o remanso do rio, E, na calma, da selva o frescor? Que me importa o perfume dos campos, Quando passa de tarde a bafagem, Que se embebe, na sua passagem, Na fragrancia da flor do alecrim?

Maldito sejas tu em tudo que fôr santo, no fundo do teu copo, á sombra até no estio!... *Terceiro Perseguido* Maldito sejas tu, á chuva, ao vento, ao frio, no teu caminho escuro e cheio de terrores! Maldito sejas tu na Primavera em flores, no entardecer do Outomno ou no luar d'inverno! Maldito sejas tu na Terra ou no Inferno! Que a execração do mundo echoe aos teus ouvidos!

Para o futuro, porém, não teria necessidade de a repetir porque na sua existencia nada haveria que precisasse occultar. Todas as attribulações dos ultimos dias passavam como um sonho mau, e ia seguindo pelas ruas do jardim na embriaguez do leve perfume que as ultimas rosas espalhavam no ar, juncando a terra, desfolhadas e emmurchecidas pelo estio.

Então vereis se sois bem conhecido De todos os amigos de Falerno; Que não é pouco ser obedecido No estio, primavera, outono, inverno: Ouvi, vereis o nome engrandecido D'aquelles de quem sois senhor superno; E julgareis qual é mais excellente Se ser do mundo rei, se de tal gente.

Palavra Do Dia

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