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Parece-me que alli tudo me hade fallar d'ella. Cada um d'aquelles logares me dará como que uma recordação d'aquella creatura, que o destino pôz no meu caminho para logo a fazer desapparecer com a rapidez com que foge e desapparece um meteoro no espaço, em noite calmosa de estio! V. ex.^a, sr.

Herva se não verá, que alli criasse O monte ameno, triste ou venenosa, Senão que no centro as igualasse. Hortelãa, mangerona, alli respirão, Onde nem frio inverno, ou quente estio, As murchárão jamais, ou sêccas vírão. Dest'arte vai seguindo o curso o rio, O monte inhabitado e o deserto Sempre com verdes árvores sombrio.

Se o calor que entre nós se supporta no estio é importuno accablant , na Hespanha não o é menos, se não superior. A experiencia de todos os dias ahi está corroborando esta asserção. Fechemos o parenthesis, e prosigamos.

Depois voltou os olhos para o rio, encostou a face á mão enluvada, e ficou-se a contemplar esse quadro magnifico. A noite estava linda, uma d'estas noites de luar, como o calido estio as envia aos paizes meridionaes.

Os vegetaes, sem olhos, a bebem, se inebriam, riem-lhe em flores, com murmurios lhe falam, com fragrancias a lisonjeiam; brincam-lhe com os raios, decompondo-os na folhagem buliçosa, resurtindo-os; alvoroçam-se com a aurora, pendem-se e fecham-se ao escurecer; despem galas no inverno; na primavera retoucam-se e amam; no estio pompeiam e triumpham.

Como todo o movimento mundano cessava, estavamos sempre juntos, ou no campo, em algum sitio isolado e pittoresco, ou em excursões pelos arrabaldes da cidade. Tudo acabou agora. Do estio septentrional ficou-me apenas a inenarravel melancolia.

Nova carta, em 10 de julho: «A minha cabeça, como a minha alma, andam profundamente enfermas. Sinto-me cada vez mais , cada vez mais desconsolado e mais triste. O estio era, nesta terra, a estação em que a minha vida de familia mais se accentuava.

Embora á carne tratos, á velha carne exigente, deixando passar os pratos sem pôr nos piteus o dente; Embora esguia quinzena traga no extremo fio, e córte a rara melena pelas calmas, no estio: Não coalha esta formiga nem grão, nem sequer paveia! Sempre na mesma fadiga, enche... vasa... o da meia!

que outros mimos não tenho, Que em tua face desenho A face do meu amor: Uma lagrima! fria, Que ella me cáia... diria Que uma lagrima cahia Do céo ao menos na dôr! Coimbra. Respeita a foice a espiga verde ainda; Sem medo da vindima, o estio inteiro, Bebe o pampano as lagrimas da aurora: E eu verde como a espiga, tenra e linda Como o pampano, hei-de morrer? não quero: Quero, mas não por ora!

Bem vinda a hora Em que voltemos, E emfim saudemos O nosso lar; Em que possamos No patrio rio O sol do estio Ver scintillar; E, dos sinceiros Entre a espessura, Da guerra dura Ir repousar! C

Palavra Do Dia

alindada

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