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Assumindo o poder que tanto ambicionára, o moço principe não se limitou a recusar obediencia ao rei de Leão, cujo dominio toda a Hespanha christã e ainda parte da França mais ou menos reconheciam; ousou invadir por vezes as provincias limitrophes, fundando-se, por ventura, nas convenções feitas com seu pae, e sobretudo na posse que D. Thereza tivera dos districtos de Limia e Tuy.

Juntemos estas duas Lusitanias e teremos o dominio da Hespanha, que será senhora do seu destino quando repellir todo o poder estrangeiro do seu solo.

Vencera-o completamente a febre; sangue, nervos, musculos, cerebro, tudo era dominio seu; congestionado, allucinado, louco, rufou, rufou, rufou com desespero, rufou até as baquetas se não avistarem, de rapidas que se moviam; rufou até o ouvido quasi não perceber a descontinuidade dos sons; rufou finalmente até cair por terra exhausto, no collapso que succede ás convulsões do espasmo.

De entre os restos do nosso vasto dominio colonial é Lourenço Marques aquelle de que a avidez estrangeira mais nos demonstra a importancia capital para o futuro desenvolvimento de Moçambique.

Concebe-se, por exemplo, perfeitamente o usofructo nos bens não vinculados: após o usofructuario ha sempre um herdeiro definitivo. Nos morgados não acontece assim. Existe á limitação sem a cousa limitada, se não suppozermos o Estado revestido d'aquelle dominio que não existe no possuidor.

Foi nos primeiros que incluiu os reguengos e não os direitos reaes, tanto elle entendia que havia reguengos em que a corôa tinha o dominio da terra, e que não entravam na classe de bens patrimoniaes. Isto não é mais que a doutrina das nossas leis. Compare-se essa doutrina com a tenção que serve de base á sentença e avaliem-se os fundamentos della.

O Direito portanto não não é uma emanação da lei natural, mas é uma reacção contra essa lei. A natureza é o triumpho brutal decretado ao forte. A sociedade é a protecção consciente assegurada ao fraco. A creação funda a luta pela vida. A sociedade organisa o auxilio pela existencia. Uma civilisação é tanto mais adeantada quanto mais ella submette ao seu dominio as fatalidades naturaes.

Antes de passar a expor porque e com quaes condições a emphyteuse pode conduzir rapidamente á associação do trabalho actual com o trabalho consolidado a que chamamos propriedade, e d'ahi, por natural consequencia, a attenuar em grande escala a emigração nociva, consinta o meu amigo que ponha termo a esta carta com uma digressão sobre assumpto connexo, e do mais subido quilate. Refiro-me aos perigos que ameaçam a Europa por effeito das paixões excitadas entre as classes laboriosas pelas escolas socialistas extremas, isto é, inexoravelmente logicas. Esses perigos não são por ora demasiado graves entre nós. Contrahida a propaganda de certas doutrinas a uma parte dos operarios urbanos, parece-me que ella se estriba mais no amor da novidade e da moda, do que nas coleras reaes e funestas, que, n'outros paizes, suscita ás vezes o excesso do padecer. Mas hoje é tão intimo o contacto entre os povos civilisados, tão efficiente a mutua acção das idéas e dos factos, que não seria prudente affirmar que taes perigos se não tornarão um dia sérios para nós. As apprehensões ácerca das influencias estranhas parecem sobretudo legitimas no seio das nações pequenas. O generalisar a propriedade rustica; ligar o salario, que se recebe, com o dominio, que se exercita, não é privar de adeptos as doutrinas dissolventes: é recrutar soldados para a manutenção da paz e da boa ordem. Desde que o trabalhador rural achar no producto liquido da sua fazendinha um complemento mais ou menos amplo do jornal; ou, antes, desde que não considerar o jornal senão como complemento d'esse producto, a negação da propriedade individual, longe de o lisongear, ha-de irrital-o, e os apostolos da demoliçao social farão bem em não evangelisar deante d'elle a lei nova, porque o trabalhador do campo é naturalmente rude. Seria o caso de applicar, porventura com mais verdade, o dito agudo, a respeito de Inglaterra, que De Lavergne celebra: «Não aconselho ás choupanas, que se amotinem contra os solares. Esmagavam-nas logo. São vinte contra umDepois da fusão, na familia do jornaleiro, do trabalho actual com a propriedade, não aconselharia ás assosiações internacionalistas urbanas que se amotinassem contra esta. Achar-se-hiam em bem restricta minoria. A paixão da terra, tão forte e tão nociva no grande e no mediano agricultor, arde com dobrada violencia no coração do proletario rural. Que sacrificios, que tenacidade, que imaginação, que industria para alcançar propriedade! Quando elle chega a poder proferir, de sobre as belgas do chão esmoutado e vallado, as palavras magicas «O meu foro» essa fronte, habitualmente inclinada para o solo, com os olhos fitos na enchada, ergue-se e illumina-se de esperança no futuro e de confiança no presente. Todos os ocios voluntarios ou forçados do jornaleiro e dos seus vão-se transformando em trabalho que a arroteia absorve, e que aflora depois na vinha, no tanchoal, no campinho de cereaes, na figueira, na ameixeeira, no batatal. A taberna perdeu acaso um freguez, o baralho e o chinquilho um parceiro, a rixa um arruador.

A historia; porque foi Portugal quem alli primeiro poz e assentou dominio, como alargamento de territorio, e como um serviço então prestado á humanidade pelos resultados que d'ahi advieram. Desde Ceuta até Mogador, estão os padrões que assim attestam.

Resta apontar o que resulta da narrativa do principal historiador arabe do dominio mussulmano Peninsula, Al-Makkari, ácerca da dynastia almoravide: 1.^o Iussuf-Ibn-Tachfin 1052 a 1106 2.^o Aly-Ibn-Iussuf 1106 a 1143 3.^o Tachfin-Ibn-Aly 1143 a 1145 4.^o Abu-Ishak-Ibrahim-Ibn-Tachfin 1145 a 1147 Que tal parece ao meu amigo a erudição arabica da parte sarracena da nossa Academia?

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