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Empallideu. Nem podia dizer se era de raiva, se era de dor; aquella despedida desbaratava todos os seus castellos doirados, sentia-se pusillanime diante da perspectiva da vida de tribulações que se abria na sua frente. E quando chegou a casa, um forte abatimento o prostrava, quebrando-lhe toda a energia; annunciou a sua despedida ainda com um ar de ironia...

Esperemos: talvez que inglorios, mas doirados, aqui me aguardem, recatados, dias de estro e de paz, quaes nunca disfrutei. se a solidão que me apavora, sómente o fôr vista de fóra; se em seus recôncavos demora gente feliz, povo de irmãos; se do antigo viver, das crenças de outra edade, vestigios guarda a soledade; se poesia se vive entre estes aldeãos;

Maria Luiza, a flôr predilecta do jardim do amôr do João da Alamêda, o anjo tutelar dos sonhos doirados d'esse mancebo que nem talvez por pensamentos lhe tivesse profanado a candura, essa mulher que alcançara d'um coração bondoso quanto amôr se pode dedicar a um ideal e quanta dedicação se pode prestar a um ente que deante de si o cháos horripilante da desgraça e da miseria Maria Luiza cedeu ás insidias do brazileiro, vergou á logica revoltante das suas palavras maleficas como a tenra açucena da encosta vergada ao sopro do Aquilão.

Mas he da tua Grandeza, E a tal dia acção adquada, Inda que não trago nada, Não perder a Caza, e a meza; Por culpas da Natureza Não perca os meus ordenados; Cubrão teus tectos doirados Inutil, mudo Jarrêta; Não o merece o Poeta, Mas he costume aos Creados. Ao mesmo Senhor em outro dia de annos.

O largo vôo do falcão estacou, e todas as illusões se apagaram deante do cadaver gelado do principe, casado de um anno. Essa vida que se finára, levava comsigo todos os sonhos doirados, todas as esperanças, todas as chimeras! Foi um choro universal. «El-rey por tamanha perda, tamanho nojo e sentimento, se trosquiou. E elle e a rainha se vestiram de muito baixo panno negro.

Encheram-na de presentes: uma trazia-lhe uns bentinhos, outra uma lâmina ingenua, salpicada de papelinhos doirados; rendas finas, outrora feitas na casa; dôces, especialidade do convento; coisas insignificantes, que eram no entanto toda a sua fortuna. E ella sentiu-se assim prêsa pelo reconhecimento, integrando-se numa vida que em breve seria tambem a sua.

Tambem eu me envergonho, e corro de proferir seu nome, para que não julgue, ou se não persuada algum idiota dos doirados crapulosos domicilios de Lisboa, que eu me digne de instituir huma confrontação entre os vossos mestres de , e os meus.

Aberto o portão, entramos na sombra de uma latada de alvaroco, cujos cachos brancos pendiam vagamente doirados por tenues raios de sol, que as folhas verdes coavam. Olhei logo para um recanto, á esquerda, onde eu sabia existir o monumento commemorativo da visita de Castilho, «o principe da lyra portugueza», a S. Miguel de Seide, em julho de 1866.

Nas cordilheiras pardas e distantes Adensam-se uns vapôres transparentes, Doirádos, luminosos, flutuantes, Sobre as carquêjas ásperas, dormentes... Na poeira luminosa do sol-pôr Agacham-se quietinhas, silenciosas, Dormindo num beatífico torpôr, A casaría, as arvores, as rosas...

Abre a flôr á luz, que a enleva, Seu calix cheio d'amor, E o sol nasce, passa e leva Comsigo perfume e flôr! Que é d'esses cabellos d'oiro Do mais subido quilate, D'esses labios escarlate, Meu thesoiro! Que é d'esse halito, que ainda O coração me perfuma! Que é do teu collo de espuma, Pomba linda! Que é d'uma flôr da grinalda Dos teus doirados cabellos, D'esses olhos, quero vêl-os, Esmeralda!

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