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alludimos ao excesso a que tinham chegado as doações feitas á aristocracia nos primeiros tempos de D. Diniz, excesso que este rei se viu depois constrangido a remediar, revogando o que elle proprio fizera na sua mocidade.

O nosso silencio poupa a modestia do author; e a publicação do romance, apenas encetada, prova o apreço em que o temos. Se estas palavras são elogios, que traduzem agradecimentos, receba-os o snr. Julio Diniz, em boa hora, para que nos abram a porta da desculpa, que pedimos, por havermos, contra vontade, demorado a publicação das Apprehensões d'uma mãe.

E arqueaste as sobrancelhas com aquelle teu ar de antes quando te zangavas! Porque foi isso, Carlos? 'Nada, criança, foi uma pergunta á toa. 'Pois será; mas não me franzas nunca mais a testa assim, que te pareces todo... é que nunca vi tal parecença... 'Com quem? 'Com Fr. Diniz. 'Eu com elle! 'Tal e qual quando fazes essa cara. Olha: ahi estás tu na mesma.

Em relação, porém, á milicia municipal, D. Diniz desenvolveu mais completamente o pensamento de Affonso o sabio. As Partidas fallam dos bésteiros como de um genero de combatentes que os concelhos deviam ter entre a sua gente de guerra; mas as disposições d'aquelle codigo a este respeito estão longe de serem precisas.

Para evitar isto não ha senão usar da receita que vem formulada no capitulo V d'esta obra. Faça-o quem gostar; eu não, que não quero nem sei. Emendado emfim de suas distracções e divagações, prosegue o A. direitamente com a historia promettida. De como Fr. Diniz deu a manga a beijar á avó e á neta, e do mais que entre elles se passou.

O plano de qualquer obra publica desta epocha dir-se-hia sempre traçado na mente de um negociante hollandês. O despotismo ignorante e presumido estragara a arte com a puerilidade; o despotismo illustrado estragou-a com a razão. Mafra é um poema da Fenix-Renascida: a Lisboa do marquez de Pombal um soneto de Diniz ou uma ode de Garção.

Rezaram e choraram, que tudo se ouviu; mas o que disseram e conversaram nunca se soube. O frade foi-se ao anoitecer, a velha ficou rezando e chorando, e rezou e chorou toda a noite. Isto fôra n'uma sexta-feira; d'ahi por deante em todas as sexta-feiras de cada semana, Fr. Diniz vinha passar algumas horas com a velha.

Esse rapaz... oh! minha irman, eu não sou de pedra, não, não sou, e tambem o coração se me parte de o dizer... mas esse rapaz é malditto, e entre nós e elle está o abysmo todo do inferno. 'Misericordia, meu Deus! Pallido, infiado, mais descorado e mais amarello do que era sempre aquelle rosto, Fr. Diniz pronunciou, tremendo mas com fôrça, as suas últimas e terriveis palavras.

Diniz cedeu: a mesma vaga e indeterminada esperança que animava a velha, e que a prendia tam fortemente alli, não era extranha ao coração do frade.

Destas dezavenças, e roturas, que avia antre ElRei, e seu filho, ante de assi seerem concordados, ho Papa por quaalquer maneira que fosse, foi muito inteiramente informado do que lhe muito pezou, porque tinha grande, e particular afeição ha ElRei D. Diniz, que ho avia em todo por Rei excellente, e por ha Sua Santidade parecer, que seus Sanctos conselhos, e booas amoestaçoens podiaõ nisto muito aproveitar, enviou sua carta de Bulla aho Ifante D. Affonso, cujo theor tirado por mi fielmente de Latim em lingoagem hee ho que se segue.

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