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Os defuntos eram depositados com os seus corpos inteiros e em geral apresentavam-os sentados e encostados nas paredes do recinto central, tendo junto de si os machados e outras armas de pederneira; algumas vezes vasos de barro toscamente fabricados, e outros objectos de uso commum.

Esta incompatibilidade facilmente se deslinda, e não viria a lume na obra erudita do snr. visconde de Juromenha, se ao versado escriptor occorresse que em Gôa havia um provedor-mór de defuntos e que esse devia ser o provedor a quem alludia o conde de Redondo.

Os christãos costumavam amortalhar os defuntos com os fatos usuaes e as insignias do cargo ou profissão; os parentes mais proximos transportavam os despojos mortaes, que eram depois encerrados em caixão de pedra, marmore, ou de madeira e chumbo, ficando o cadaver com o rosto voltado para o céo e os pés para o Oriente. Manteve-se este uso até o seculo XIII.

Dei-te o meu coração a ti, bella entre todas, Coração, que a ninguem ainda se dobrara, Chego do mar, venho assistir ás tuas bodas, Ah! no mar salgado, porque não ficára. UM PASTOR Toca a noivado em Santa Clara Dobra a defuntos tres legoas em roda! Fugiu-me a minha amada e com ella a fortuna, Meu Lar por terra! sem ninguem na multidão. Fiquei na vida , como o Conde de Luna, Mais sua espada.

Se, acaso, o mundo nota-lhe alguns erros, Compensa-os para mim com bons presuntos; Os olhos d'ella fazem mais defuntos, Dos que o padre acompanha nos enterros! Fugiu de mim a melancholia!... Ella é franca e alegre como a vinha... E em quanto o padre está na sachristia Eu devoro-lhe as aves na cosinha.

A lua enorme, a lua argentea, a lua calma, Imponderalisou a natureza inteira, Descondensou-a em fluido e embebeceu-a em alma... Triste expira uma voz na canção derradeira: Ó meu amor, dorme, dorme Na areia fina do mar, Que em antes da estrella d'alva Comtigo me irei deitar!... Que em antes da estrella d'alva Comtigo me irei deitar!... Maio 91. Sinos a defuntos! ai, quem morreria!

Depois de haver bandarreado vida de fausto, com muitas illusões perdidas, mas pouquissimas lagrimas, porque a desgraça lhe anda sempre a morder os tacões das botas, em dia de fieis defuntos, ajoelhava, e então chorava, no cemiterio de Loanda, defronte do cómoro onde jaz Vieira de Castro, o mais sublime desgraçado que os homens injuriaram, desde que o sol de Deus aquece condições de feras dentro dos covis que se chamam arcas do peito.

Mauricio, poe ahi a luz, approxima uma cadeira, senta-te aqui a meu lado, disse o pintor, porque temos muito que conversar e não temos tempo a perder. Mauricio obedeceu sem dizer uma palavra. de quando em quando olhava para o cadaverico semblante do seu hospede, pensando que tinha visto defuntos com muito melhor parecer.

«Coitadinha! rezemos-lhe por alma! foi por ella que tocaram hontem os sinos a defuntos? Não me córte o discurso. Esta mulher vive... «Ah! sim? inda bem, inda bem! E V. m. a dar-lhe! Ouça, e falle quando dever responder. Esta mulher vive n'uma casa aqui perto da Foz; tem comsigo uma criada; não tem homem nenhum: não apparece de dia, se de noite a fallar com as estrellas...

Concedido ainda que o ouvidor geral de Gôa o absolvesse de ambas as vezes que foi preso o que se não prova, porque a sua liberdade foi acto arbitrario e por ventura equitativo de dous governadores como admittir que os magistrados se acamaradassem com o manchado ex-provedor dos defuntos no expediente dos negocios?

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