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Flammejavam-lhe os olhos como reflexos d'oiro fundido. As ventas dilatadas assopravam um halito ardente. A boca contrahida abria-se, e mostrava dentes admiraveis, como se ameaçassem dentadas. Crispavam-se-lhe os punhos cerrados. Era medonho. Havia um insulto que não deixava nunca de esbofetear a victima.

As fontes deitam oiro, as plantas têm fios d'oiro e no chão ha toalhas e caminhos d'oiro e sombras. Senhor Pitta, eu quero ser isto... Isto quê? resmunga o outro concentrado. Quero ser isto!... Mas o Pitta, enfronhado nos calculos resmoneia: Maquinações philosophicas. Deixa-me... Eis a differença 22$000 réis... Eis!... O Gabiru caminha.

Ah o oiro, sim, o oiro filhos, o oiro respeitavel Corsario, o oiro Gabiru!... O dinheiro!... exclamou o Corsario e quedou-se a meditar. Podesse eu ir á terra arrancar-lhe as entranhas d'oiro até a fazer gritar! exclamou o Pitta. O oiro é a vida. Tivesse-o eu! Gargalharia do alto d'uma montanha d'oiro da humanidade e dos sonhos que ella cria.

Eu trazia uma tunica de brocado azul escuro abotoada ao lado, com o peitilho ricamente bordado de dragões e flôres d'oiro: por cima um casabeque de sêda de um tom azul mais claro, curto, amplo e fôfo: as calças de setim côr de avellã descobriam ricas babouches amarellas pespontadas a perolas, e um pouco da meia picada d'estrellinhas negras: e á cinta, n'uma linda facha franjada de prata, tinha mettido um leque de bambú, dos que teem o retrato do philosopho Lá-o-Tsé e são fabricados em Swaton.

Encontrou Julia no toucador, sentada, em frente do alto espelho, n'um reclinatorio de estofo cramezim, com os opulentos cabellos a serpearem sobre as rendas do penteador, e umas travessas d'oiro a desviarem-lh'os das fontes.

No lampadario se extinguiam as luzes, que, de quando em quando lançavam, altas, dentadas, labaredas azues e d'oiro. A madrugada clara entrou pelas janellas, como um chilrear de passaros. A vida renascia, musical, da noite escura. No coração do Rei a dôr fizera uma sombra eterna.

vae ella andando... no caminho estreito Deixa um rasto d'oiro pela escuridão... Deixa um rasto d'oiro de divino efeito, Porque as sete espadas, a fulgir no peito, Põem-lhe um setestrello sobre o coração...

Em vão os sacerdotes quizeram vêr os olhos puros. Ninguem o conseguiu. Apenas uma velha ama a vira nua, quando menina. Era como um lirio o seu corpo. Sete aposentos eram os da Rainha. E cada uma das sete portas uma chave d'oiro fechava. E no ultimo, a rainha vivia. Grandes espelhos de cobre mandavam-se uns aos outros, como écos, a imagem quasi divina.

Posta a gravata branca E de casaca preta, N'uma attitude franca, Sem venias d'etiqueta, Ler-lhe-hei um dos sonetos Fechado a chave d'oiro Feito aos seus olhos pretos E ao seu cabello loiro. Á nobre cortezã Ha de mover, por certo, O extranho talisman Do livro que lhe offerto. Que p'ra inspirar amor A uns taes olhos pretos Não ha philtro melhor Que um livro de sonetos... Esboceto

Mas tambem ha almas, pobresinhas d'ellas! Que á romagem d'oiro não acodem ! Almas moribundas... Noites de procellas... Olha nos casebres tremeluzem velas!...

Palavra Do Dia

dormitavam

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